O time de análise do Santander esteve reunido com mais de 30 grandes clientes investidores em sua sede em São Paulo para debater, em seu primeiro “Financials Day”, as perspectivas para as empresas do setor financeiro listadas na Bolsa.
“Resumidamente, temos a impressão de que ter a ‘narrativa certa’ e/ou o ‘momento’ é atualmente mais importante do que o “valuation” para impulsionar o preço das ações”, escreveram os analistas Henrique Navarro, Arnon Shirazi e Anahy Rios, em um relatório publicado nesta terça-feira (11).
XP (XPBR31)
“Parece ser a principal preferência dos investidores devido à proximidade do ciclo de flexibilização monetária”.
Itaú (ITUB4)
“Itaú é um nome que muitos clientes possuem (por isso há a necessidade de compradores marginais)”.
Banco do Brasil (BBAS3)
“O momento do Banco do Brasil é mais delicado porque, muito provavelmente, o guidance de provisões terá que ser revisado negativamente (eventualmente sendo compensado por alguns outros pontos positivos, mas a primeira leitura será negativa)”.
Cielo (CIEL3)
“A Cielo vem enfrentando concorrência acirrada e volumes fracos, e o mercado não está atento ao fato de que se ajustar o P/L para excluir a Cateno e a posição de caixa líquido da empresa de aproximadamente R$ 7 bilhões, eventualmente os investidores ‘levariam de graça’ o negócio de adquirência”.
Bradesco (BBDC4)
“O Bradesco parece mais um ‘quebra-cabeça difícil de completar’, pois não temos uma sinalização clara sobre as estratégias do banco para cumprir seu guidance para 2023”