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ONU: Lula tenta “esconder” queimadas com dados da Amazônia

Lula disse que o Brasil reduziu o desmatamento na Amazônia em 50% no último ano e prometeu erradicá-lo até 2030

por Redação Dinheirama
3 min leitura
Lula

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva defendeu nesta terça-feira, 24, a atuação de seu governo nos incêndios que se alastraram pelo País. Durante a abertura do Debate Geral da 79ª Assembleia Geral das Nações Unidas (ONU), em Nova York, o petista disse que o Palácio do Planalto “não terceiriza responsabilidades”, mas reconheceu que é preciso fazer mais para combater as queimadas.

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O discurso de Lula foi permeado pela defesa de ações contra a mudança climática. O presidente brasileiro afirmou que seu governo também luta contra quem “lucra com a degradação ambiental” e criticou o garimpo ilegal e o crime organizado.

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“No Sul do Brasil, tivemos a maior enchente desde 1941, a Amazônia está atravessando a pior estiagem em 45 anos, incêndios florestais se alastraram pelo País e já devoraram 5 milhões de hectares apenas no mês de agosto”, declarou Lula.

“O meu governo não terceiriza responsabilidades e nem abdica da sua soberania. Já fizemos muito, mas sabemos que é preciso fazer muito mais”, emendou o petista.

Lula disse que o Brasil reduziu o desmatamento na Amazônia em 50% no último ano e prometeu erradicá-lo até 2030. O presidente defendeu que não é admissível pensar em soluções para as florestas tropicais sem ouvir os povos indígenas e outras comunidades tradicionais.

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“Nossa visão de desenvolvimento sustentável está alicerçada na bioeconomia. O Brasil sediará a COP 30 em 2025 convicto de que o multilateralismo é o único caminho para superar a mudança climática. Nossa Contribuição Nacionalmente Determinada (a NDC) será apresentada ainda este ano, em linha com o objetivo de limitar o aumento da temperatura do planeta a um grau e meio”, disse Lula.

Acordos climáticos

No discurso, Lula também disse que o planeta está “farto” de acordos climáticos que não são cumpridos e de metas de redução das emissões de carbono que são “negligenciadas”. O presidente criticou o negacionismo do aquecimento global e ressaltou que 2024 caminha para ser o ano mais quente da história moderna.

“Em tempos de polarização, expressões como desglobalização se tornaram corriqueiras. Mas é impossível desplanetizar nossa vida em comum. Estamos condenados à interdependências da mudança climática”, declarou o líder brasileiro.

“O planeta já não espera para cobrar da próxima geração e está farto de acordos climáticos que não são cumpridos, está cansado de metas de redução de carbono negligenciadas, do auxílio financeiro aos países pobres que nunca chega”, emendou Lula, na ONU.

O presidente citou furacões no Caribe, tufões na Ásia, secas e inundações na África e chuvas torrenciais na Europa para exemplificar como as mudanças climáticas têm afetado o mundo inteiro. “O negacionismo sucumbe ante as evidências do aquecimento global”, afirmou.

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