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Opções: riqueza do instrumento é proporcional à possibilidade de retorno

por Marcelo Coutinho
3 min leitura

Opções: riqueza do instrumento é proporcional à possibilidade de retornoFalar sobre opções é sempre muito interessante – muito disso em função da polêmica que o tema gera. Enquanto para muitos investidores[bb] elas são o instrumento perfeito para obter um lucro que parece ser impossível no mercado à vista, para outros ela é a porta de entrada para a ruína financeira e deve ser evitada a qualquer custo.

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Verdades, boatos e discussões à parte, é importante que você tenha consciência que, sim, operar opções pode ser muito perigoso – mas somente se você o fizer sem estar preparado. Com isso, quero dizer que você precisa dominar técnicas e conhecer as peculiaridades de cada opção. Somente assim terá uma experiência positiva em seus trades.

Justamente pela complexidade do instrumento, hoje minha intenção não é ensinar você a operá-lo, mas apresentar um caminho para que possa começar a pensar em dar um upgrade em seus investimentos no caso de trabalhar somente com o mercado à vista. Caso já opere opções, poderá aprender alguma lição com os erros que irei apresentar e, quem sabe, aperfeiçoar suas técnicas.

Um dos erros mais comuns que percebo é que o investidor muitas vezes não sabe qual opção operar. A variedade é grande e cada uma possui uma característica própria. Daí a importância de conhecer as peculiaridades do instrumento e, mais do que isso, saber qual é o seu objetivo com o investimento.

Às vezes vejo o investidor fazer day trade com um tipo de opção que está “fora do dinheiro” (no jargão do mercado[bb]). Ou seja, seu preço está muito distante do preço do papel à vista. Com isso, a probabilidade de ele se dar muito mal com a operação é monstruosa. Isso acontece e é apenas um dos vários erros que percebo.

Uma pergunta que me fazem com freqüência é: “Qual opção eu devo comprar?” A resposta é muito simples: depende! Depende do que você está objetivando com a operação. Por exemplo, se você pretende fazer uma trava de alta, deve buscar a opção que está “fora do dinheiro”. Se a intenção for fazer uma trava de baixa, o movimento deve ser oposto. Por fim, se a ideia for fazer uma operação a seco, a melhor saída é pegar uma opção com delta-gama maior.

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Peço desculpas se você não sabe o que significa um delta-gama, mas o linguajar técnico que cerca as opções é muito extenso. As gregas são apenas um dos vários tópicos que é preciso aprender para operar com sucesso. E, acredite, não serão algumas linhas de texto que te tornarão apto a aprendê-las.

Para resumir tudo isso, entenda que as opções são complexas e não adianta tentar simplificá-las. É preciso entender o mecanismo que está por trás do instrumento e saber como ele funciona. E para fazer isso não existe alternativa senão procurar se especializar lendo livros e buscando cursos que foquem em prática operacional.

Crédito da foto para freedigitalphotos.net.

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