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Os tubarões voltaram à Bolsa: Veja as ações preferidas deles

Investidores começam a aceitar um nível de Selic maior para começar uma rotação da renda fixa para a variável

por Gustavo Kahil
Mercados Ações Investimentos

Os grandes investidores voltaram ao mercado de ações em 2025 e estão animados com a expectativa de que a Selic não precise subir tanto quanto o que era esperado no final do ano passado. Isso pode ser observado no desempenho das empresas ligadas ao consumo e com alto endividamento.

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A atividade econômica tem apresentado sinais de desaceleração, como o IBC-Br de dezembro de 2024, que recuou 0,7%.

“Com 2 meses de indicadores de atividade apresentando resultados negativos, a desaceleração econômica continua se reforçando”, opinam os economistas do Bank of America, David Beker, Natacha Perez e Gustavo Mendes.

Segundo eles, esse cenário pode levar o Banco Central a realizar menos altas do que o mercado vem precificando nos últimos meses.

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Isso é música para os ouvidos dos investidores. Uma pesquisa do Bank of America com 32 gestores de recursos da América Latina, divulgada nesta terça-feira (18), revela uma mudança na avaliação de qual seria o nível mínimo necessário para uma rotação dos ativos de renda fixa para variável.

Os profissionais entrevistados, que possuem US$ 106 bilhões sob administração, começaram a aceitar voltar ao mercado de ações com a Selic em torno de 13%, enquanto o nível mais citado foi o de 10%. Apesar disso, em janeiro, este patamar estava nos 9%. A taxa está hoje em 13,25% ao ano.

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Em que nível de Selic você espera que as pessoas retornem às ações?

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(Fonte: Bank of America)

Os participantes também estão mais construtivos sobre o Ibovespa (IBOV), mas a alocação continua limitada. Cerca de 53% dos entrevistados veem o índice acima dos 130 mil pontos até o final de 2025, acima dos 31% do mês passado. No entanto, apenas 6% dizem que o benchmark ficaria além dos 150 mil.

O que eles estão comprando?

Já os investidores institucionais, que incluem bancos e fundos de pensão, também estão com uma perspectiva positiva em relação às ações brasileiras. Uma pesquisa divulgada pela XP Investimentos neta terça-feira (18), indica que apenas 5% têm a intenção de reduzir a exposição, enquanto 30% desejam aumentá-la.

Para eles, os resultados do quarto trimestre não devem causar mudanças na alocação em ações, já que 40% afirmaram que aguardarão maior clareza antes de fazer alterações e 35% manterão suas posições atuais.

Entretanto, os papeis da WEG (WEGE3), Vivara (VIVA3), Iochpe-Maxion (MYPK3) e Cyrela (CYRE3) são as favoritas para uma surpresa positiva nos lucros, enquanto Assaí (ASAI3) e Localiza (RENT3) podem decepcionar o mercado.

Segundo o time de análise técnica do Itaú BBA, o Ibovespa está livre para subir após a superação das resistências na última semana.

“Seu destino é a máxima histórica em 137.469 pontos, com uma possível parada na região dos 130 mil. Apertem os cintos, assuma riscos calculados porque é hora de subir!”, destacam os analistas. A próxima parada estaria nos 130.900 pontos.

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