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Ouro vê recorde com traders mantendo a alta, apesar de saída dos BCs

De acordo com o Commerzbank, o alívio agressivo do Fed na quarta-feira aumentou o apetite dos investidores por barras de ouro sem juros

por Redação Dinheirama
3 min leitura
Ouro

O ouro fechou em alta nesta sexta-feira, 20, e voltou a renovar recorde, impulsionado pelas expectativas de investidores por mais cortes de juros do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) nas próximas reuniões da instituições ainda este ano.

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Nesta sexta-feira, o ouro para dezembro fechou em alta de 1,19%, a US$ 2.646,20 por onça-troy, na Comex, divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex). Durante a sessão, o metal precioso chegou a ser negociado a US$ 2.651,00 por onça-troy. Na semana, o ouro teve ganhos de 1,36%.

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De acordo com o Commerzbank, o alívio agressivo do Fed na quarta-feira aumentou o apetite dos investidores por barras de ouro sem juros, o que coopera para a alta nos preços do metal precioso.

Os traders estão precificando mais 75 pontos-base (pb) de cortes até o final do ano e, enquanto essas expectativas persistirem, a alta do ouro deve continuar, afirma o banco alemão, que reitera que a “alta não deve durar para sempre”.

O Commerzbank ainda analisa que os preços altos do ouro deixam uma marca na demanda física, o que se refletiu na recente queda nas importações de ouro da China. “Novas cotas de importação foram alocadas aos bancos chineses em agosto, mas o interesse de compra ainda não deve ser muito forte”, explica, ao justificar a queda por uma fraca demanda por joias.

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“O fato de o banco central chinês não ter comprado ouro em agosto também sugere que as importações de ouro de Hong Kong serão baixas”, lembra o banco alemão.

O TD Securities, em análise, também menciona o posicionamento dos traders de Xangai, que se aproximou das máximas recordes. “Certamente, os participantes se sentem confortáveis sabendo que os bancos centrais estão na disputa, mas em uma base de média móvel de seis meses, os fluxos oficiais de bancos centrais globais estão agora tendendo para seus níveis mais baixos em cinco anos”, cita.

(Com Estadão Conteúdo)

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