A assessoria de imprensa da Secretaria de Relações Institucionais (SRI), sob a chefia de Alexandre Padilha, confirmou que a data da sabatina no Senado de Gabriel Galípolo, indicado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva para a presidência do Banco Central, deve ocorrer na semana do dia 9 de setembro.
Segundo a assessoria, houve uma sinalização do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), para que a votação seja realizada na semana.
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De acordo com a SRI, a cúpula do governo conversou na terça-feira, 27, com Pacheco e o senador sinalizou que irá marcar a sabatina no novo período de esforço concentrado do Congresso, prevista para a segunda semana de setembro.
Ao que tudo indica, segundo a assessoria de imprensa, a votação sobre a indicação de Galípolo deve ser na mesma semana.
Como mostrou o Broadcast Político (sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado), o presidente da Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado, Vanderlan Cardoso (GO), sugeriu a interlocutores do governo com quem conversou nos últimos dias que a sabatina do indicado à presidência do Banco Central seja realizada no dia 10 de setembro.
A proposta foi feita para que Galípolo possa se dedicar, no fim desta semana e ao longo da próxima, ao que se chama de “beija-mão” reuniões com os parlamentares para pedir voto e apresentar suas credenciais.
Cabe a Vanderlan Cardoso, enquanto presidente da CAE, marcar a sabatina de Galípolo na comissão. Somente depois desta etapa é que a indicação pode ser votada no plenário do Senado.
Apesar dessa sugestão ao governo, ainda não há uma definição sobre a data para a sessão da CAE.
O anúncio de Galípolo para a presidência da autoridade monetária foi feito nesta tarde pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad.
O ministro informou que, agora, a gestão começa a trabalhar nas indicações para os três outros diretores que precisam ser nomeados.
Os mandatos do atual presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, e dos diretores de Regulação e Relacionamento, Cidadania e Supervisão de Conduta terminam em 31 de dezembro.
Com a escolha de Galípolo, o governo também terá de indicar um novo diretor de Política Monetária.