A Pague Menos (PGMN3) apresentou resultados acima das expectativas para o terceiro trimestre de 2024, segundo relatório da Ágora Investimentos, assinado pelos analistas Marcio Osako e José Ricardo Rosalen. A empresa registrou um crescimento expressivo no EBITDA ajustado (alta de 6%) e no lucro líquido ajustado (incremento de 39%), refletindo uma estratégia eficiente de expansão e melhoria operacional.
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O desempenho positivo foi impulsionado pelo avanço das vendas, com destaque para o crescimento de 12,7% nas lojas maduras.
As conversões de bandeira foram fundamentais, com lojas da Extrafarma apresentando um aumento de 18,5% em vendas mesmas lojas (SSS), comparado aos 12,6% da própria Pague Menos. A renovação de lojas e o avanço das vendas digitais – que subiram 43% em um ano – reforçaram a competitividade da rede, que agora detém 6,3% de participação de mercado.
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Além do aumento das vendas, a Pague Menos apresentou melhorias operacionais: sua margem Ebitda aumentou 0,7 pontos percentuais, chegando a 5,4%, devido a um melhor controle de custos e à alavancagem operacional. A empresa também reduziu sua dívida líquida em R$ 245 milhões no trimestre, totalizando R$ 1,645 bilhão (equivalente a 2,8 vezes o Ebitda dos últimos 12 meses).
Esse movimento foi impulsionado pela monetização de créditos fiscais e pela gestão eficiente de estoques e fornecedores, reduzindo o ciclo de estoque em 16 dias em relação ao ano anterior.
Apesar dos resultados robustos, a Ágora Investimentos mantém recomendação neutra para PGMN3. O valuation da companhia, a alta alavancagem e o risco potencial de tributação sobre benefícios de ICMS – dada sua menor margem líquida – mantêm o posicionamento cauteloso dos analistas.