Jorge comenta: “Ricardo, sou sócio de uma empresa de médio porte. Nos últimos meses, a produtividade de alguns funcionários tem diminuído. Percebemos que esses mesmos funcionários recorrem, constantemente, ao crédito consignado para o pagamento de suas despesas. A verdade é que como empregador me sinto culpado por não oferecer uma solução para meus funcionários porque pelo relacionamento que a empresa possui com os bancos eu não posso deixar de oferecer o crédito consignado. O que eu posso fazer? Obrigado”.
O Brasil atravessa um período interessante, um período com crescimento econômico e com a expansão de oferta ao crédito. Para entendermos um pouco mais da relação do brasileiro com o crédito é preciso voltar no tempo e lembrar o período da hiperinflação, a famosa década perdida (sob o ponto de vista econômico) dos anos 80.
Época de grandes dificuldades
Quem viveu naquela época certamente têm em suas lembranças as enormes filas que existiam nos supermercados nos dias de pagamento, afinal era necessário gastar todo salário o mais rápido possível, pois no próximo dia o poder de compra se perdia. Um item fundamental naqueles tempos era o freezer para congelar e estocar todo tipo de alimento.
Investir durante a década de 80 era um privilégio de poucos, já que a maioria da população vivia na corda bamba, tentando entender as constantes mudanças de moeda. Durante um determinado tempo, o governo tentou tabelar os preços como medida extrema. O resultado foi frustrante e o país continuou a ser vítima do dragão inflacionário.
Um “novo país”, com desafios e oportunidades
O tempo passou, o mundo viveu diversas transformações e em 1994 um novo plano econômico trouxe finalmente a tão sonhada estabilidade econômica ao nosso país. Hoje, 18 anos após sua criação o país vive uma nova realidade:
- Inflação controlada. O Banco Central trabalha com o Sistema de Metas de Inflação e utiliza as ferramentas de ajuste fiscal e monetário para seguir a meta. A meta de inflação para 2012 é de 4,5%. Ainda que a expectativa da maioria dos economistas seja de pouco mais de 5,5% ao final do ano, trata-se de um valor muito diferente do que víamos antes da chegada do real;
- Maior competitividade. O Brasil se tornou porto de diversas empresas, que trouxeram para cá seus produtos e serviços. O maior número de empresas trouxe mais oportunidades de trabalho. Atualmente vivemos um dos períodos com o menor índice de desemprego de nossa história recente;
- Migração social. Nos últimos 10 anos, um fenômeno alterou a base da pirâmide social no Brasil. De acordo com algumas pesquisas, cerca de 63,7 milhões de brasileiros ascenderam socialmente. A ascensão social combinada com o aumento de renda população fez a economia crescer a ponto de atravessarmos uma grave crise internacional apoiados no consumo interno;
- Aumento da oferta de crédito. O acesso ao crédito é uma das novidades do Brasil da estabilidade econômica, mas, ao contrário do que acontece na maior parte dos países no mundo, por aqui o crédito ainda é muito caro.
Os dias são outros…
A atual geração, que trabalha e faz o país crescer, vive uma realidade totalmente diferente das gerações passadas – e essa necessidade de aprender algo novo está sendo um enorme desafio para toda sociedade brasileira.
A cultura de gastar o mais rapidamente possível, tão necessária na década de 80, somada ao crédito fácil (e caro) dos dias de hoje levou milhares de pessoas a utilizar linhas de crédito para o consumo imediato jogando-as no perigoso mundo do endividamento.
Para mudar esse cenário, é necessária uma alteração elementar nos conceitos de consumo e planejamento, afinal vivemos em uma economia com inflação controlada e previsibilidade econômica.
O endividamento precisa ser discutido
No “novo Brasil”, construir e alcançar os sonhos e objetivos se tornou uma realidade para quem aprendeu a usar a estabilidade econômica a seu favor. Isso porque sabendo o que irá acontecer, ficou muito mais fácil estabelecer metas de curto, médio e longo prazo. O endividamento como única opção de consumo em uma economia estável é uma forma enganosa e perigosa de não encarar a frustração e o desejo de ter cada vez mais sem esperar.
O crédito consignado “caiu como uma luva” nos ensejos de consumo de boa parte dos trabalhadores brasileiros. Atualmente, muitos se encontram com problemas de produtividade e desmotivados, pois boa parte do salário não chega à sua conta em razão dos descontos do consignado.
Palestra “Educação Financeira: Um Estilo de Vida”
Se o salário bate na conta e não fica, ou melhor, nem chega, a única maneira de manter o mínimo do padrão de vida e pagamento das contas essências é fazendo novas dívidas. Se você, leitor atravessa o mesmo problema que o apresentado pelo empresário Jorge, saiba que nós do Dinheirama desenvolvemos um trabalho específico para essa situação.
A Palestra “Educação Financeira: Um Estilo de Vida” explica de forma simples e divertida aos participantes a maneira correta de lidar com o crédito e enfrentar, com inteligência e pró-atividade, os desafios do endividamento e dessa nova realidade brasileira.
A palestra tem 90 minutos de duração e usa uma linguagem direta e prática. Desde o inicio do ano, já realizamos essa mesma palestra mais de 50 vezes em diversas empresas, instituições de ensino e comunidades.
A experiência adquirida durante o desenvolvimento das palestras nos mostra que a assimilação do conteúdo tem um forte impacto na vida das pessoas, que logo começam a colocar em prática atitudes transformadoras e reestabelecem o entusiasmo com a própria vida pessoal e, consequentemente, com o trabalho.
Leve uma palestra para a sua empresa e brinde seus colaboradores com conteúdo realmente relevante e inteligente. Para mais informações sobre a palestra, use nosso formulário de contato (clique aqui) ou mande um e-mail para [email protected] e retornaremos com mais detalhes.
Ter educação financeira como um benefício para os colaboradores de qualquer empresa é um investimento com retorno garantido. Saia na frente e permita que sua equipe fique de bem com as finanças.