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Para ficar rico, primeiro você precisa entender o que é riqueza

por Conrado Navarro
3 min leitura
Para ficar rico, primeiro você precisa entender o que é riqueza

É por amor ou pela dor? Quem começa a se interessar por educação financeira e deseja colocar em prática um plano confiável para aumentar as receitas ou organizar as finanças normalmente faz isso por razões variadas.

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Você pode estar cansado de ter dívidas, de gastar além da conta ou de não ter dinheiro para fechar o mês. Mas também pode estar vislumbrando um futuro cheio de planos interessantes, fruto de um conhecimento a mais para fazer render melhor o dinheiro que já está conseguindo guardar ou investir. Quem é você nesta história?

Assim como são variadas as razões para quem começa a querer se educar financeiramente, também é preciso considerar que, antes de montar qualquer plano, devemos ser capazes de refletir e definir o que é riqueza para cada um de nós.

O tal “ser rico” para você certamente terá um sentido diferente do “ser rico” para um irmão ou amigo. E aqui cabe uma sugestão óbvia: não adianta ouvir muitos conselhos de pessoas que enxergam a riqueza de forma muito diferente de você, porque eles não farão sentido.

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Histórias que você também conhece

Conheço uma pessoa que optou pela vida de freelancer cuja vida financeira sofria diversos “palpites”. A cada dificuldade financeira que surgia, principalmente em meses de menor demanda, ele tinha que ouvir da mãe: “Falei pra você! Por que não presta um concurso público?”.

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Ah, eu também conheço quem estuda para concurso público e volta e meia tem de ouvir de outras pessoas: “Por que você não arruma um trabalho logo? Ficar só estudando não vai dar em nada”.

Estou exagerando ou você também conhece histórias assim? De repente, já até passou por isso. Pois é, convenhamos que ter que ouvir toda hora o que não se quer pode ser tortuoso (para não dizer outra coisa).

Pois bem, o fundamental diante de momentos assim é definir exatamente os seus planos, alinhar suas prioridades e pagar o preço (ou seja, bancar os riscos inerentes às suas escolhas). Sua resposta deve ser sempre: “Porque este não é o caminho que decidi seguir”. Simples assim.

Há quem já tenha dinheiro suficiente na conta para poder desacelerar o passo e aproveitar melhor o tempo, mas, ainda assim, continua trabalhando exaustivamente porque quer mais, e prefere fazer isso até chegar na terceira idade, pois aí sim, poderá se dedicar exclusivamente ao lazer. Errado? Certo? Não cabe julgar.

Há quem prefira largar a solidez e o salário alto de uma carreira consolidada para viver uma vida mais próxima da natureza, com rendimentos menores, mas muito mais tempo para realizar outras atividades além do trabalho. Errado? Certo? Não cabe julgar. Riqueza é subjetiva e individual.

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Onde você quer chegar? Quem quer ser?

Cada um escreve sua própria história e deve basear seus planos e suas decisões nos objetivos que pretende conquistar na vida. Experimente responder com sinceridade e detalhes duas perguntas (você vai ver que não é tão simples):

  • Qual a riqueza que você almeja construir?
  • Quais são as suas prioridades de vida?

As respostas para estas perguntas são fundamentais para montar qualquer plano de independência financeira a partir daqui.

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Defina seu caminho e organize seu plano

Uma das coisas mais importantes é o autoconhecimento. Apenas sabendo bem quem somos, o que nos faz bem, o que nos faz mal, e onde queremos chegar, é que conseguiremos saber como lidar com a riqueza que desejamos (e construí-la, é claro).

Como diz o gatinho da história de “Alice no País das Maravilhas”, “qualquer caminho é válido para quem não sabe onde quer chegar”. Por isso, um plano de educação financeira visando ao futuro precisa ser estabelecido através de muito autoconhecimento.

E como começar a montar um plano de vida que possa servir como base para seu plano financeiro? Como definir suas riquezas? Mais duas perguntas diretas, mas com respostas bastante abrangentes e relevantes. Deixe-me ajudá-lo(a) a respondê-las.

Antes de tudo, é importante colocar no papel como está sua vida hoje. Há algo que o incomode? E algo que o satisfaça? O que você mudaria logo? Por quê?

Imagine como gostaria de estar daqui a 5 e 10 anos. Anote algumas coisas materiais que gostaria de ter caso sejam importantes para você, como um imóvel próprio ou carro, por exemplo.

Anote também outras conquistas que você gostaria de alcançar e que demandam dinheiro, desde a realização de um curso no exterior ou a oportunidade de ter uma linda festa de casamento, entre outros exemplos.

O que estamos fazendo com estes exercícios é “precificar” seus objetivos e associar seus sonhos e prioridades de vida ao desenho financeiro de sua vida. O dinheiro é um aliado importantíssimo na realização de metas, mas é preciso enxergá-las como parte de um plano financeiro.

A partir daí, é preciso estabelecer prazos para estas realizações, separando-as em curto, médio e longo prazo e colocando ao lado de cada uma os valores necessários para que se concretizem.

Quanto você teria que poupar mensalmente, por exemplo, para conseguir comprar um carro à vista daqui a dois anos? Ou para juntar ao menos uma boa entrada para um apartamento daqui a cinco anos? É simples, mas requer disciplina, atenção e foco.

A conquista de cada realização vai depender do quanto você vai conseguir poupar e investir de forma frequente, por isso é fundamental, como sempre dizemos, conhecer profundamente suas receitas e despesas (o famoso orçamento doméstico).

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E por falar em receitas e despesas…

Nunca é demais verificar o que anda exigindo um dinheiro que poderia ser poupado para a realização de um destes sonhos. Acredite, sempre há algo que pode ser trabalhado no orçamento, principalmente quando as prioridades passam a ficar claras e conhecidas.

Pode ser que, ao analisar sua planilha de gastos, você se dê conta que os R$ 200 mensais gastos com a TV a cabo (que você talvez nem assista, diga a verdade!) poderiam ser transferidos, todos os meses, para uma aplicação destinada associada com o objetivo de viajar com a família.

Some a este montante o dinheiro que você economizou trocando a conta do celular por outra mais barata ou, ainda, o extra de um freela ou outro que chega todo mês, mas que, até então, estava sendo usado de forma indefinida. O objetivo vai tomando forma, percebe? A riqueza que você queria vai se materializando.

Publiquei há pouco tempo um vídeo em que falo sobre cinco atitudes para enriquecer (de forma ampla). Acho que você vai gostar:

Clique para assistir!

Conclusão

Lembre-se que o mais importante é definir onde você quer chegar. Nada é tão difícil para quem tem foco, ainda que algumas dificuldades momentâneas apareçam pelo caminho (isso é normal).

A partir das suas definições de riqueza e prioridades de vida, assuma o compromisso de educar-se financeiramente e siga em frente com a certeza de que conseguirá conquistar seus melhores planos a partir de seu próprio interesse, bom senso e conhecimento. Boa sorte e conte sempre comigo!

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