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Pedidos de auxílio-desemprego nos EUA caem 17.000

O chair do Federal Reserve, Jerome Powell, sinalizou esta semana os riscos para o mercado de trabalho, dizendo a parlamentares que "temos visto um abrandamento considerável"

por Reuters
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EUA

O número de norte-americanos que entraram com novos pedidos de auxílio-desemprego caiu mais do que o esperado na semana passada.

No entanto, a volatilidade nessa época do ano, quando os fabricantes de automóveis paralisam as fábricas, torna mais difícil obter uma leitura clara do mercado de trabalho.

Os pedidos iniciais de auxílio-desemprego caíram em 17.000 na semana encerrada em 6 de julho, para 222.000 em dado com ajuste sazonal, o nível mais baixo desde o final de maio, informou o Departamento do Trabalho nesta quinta-feira. Economistas consultados pela Reuters previam 236.000 pedidos na última semana.

Os dados de pedidos incluíram o feriado do Dia da Independência. Os pedidos tendem a ser voláteis na época dos feriados, e os fabricantes de automóveis normalmente fecham as montadoras a partir da semana de 4 de julho para se reequiparem para novos modelos.

No entanto, o momento pode variar de um fabricante para o outro, o que pode prejudicar o modelo que o governo usa para suavizar as flutuações sazonais.

Embora isso provavelmente esteja injetando ruído nos dados de pedidos de auxílio, há sinais crescentes de que o mercado de trabalho está perdendo força à medida que os pesados aumentos da taxa de juros pelo Federal Reserve em 2022 e 2023 esfriam a atividade econômica.

O chair do Federal Reserve, Jerome Powell, sinalizou esta semana os riscos para o mercado de trabalho, dizendo a parlamentares que “temos visto um abrandamento considerável”.

Os mercados financeiros acreditam que isso, juntamente com a diminuição das pressões inflacionárias, abriu a porta para que o banco central dos EUA comece a cortar os juros em setembro.

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