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Pedidos semanais de auxílio-desemprego nos EUA aumentam mais do que o esperado

Os pedidos de auxílio-desemprego caíram na semana anterior, afastando-se ainda mais da máxima de 10 meses registrada no início de junho

por Reuters
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Fila em centro de carreiras no Kentucky
Fila em centro de carreiras no Kentucky
(Imagem: REUTERS/Amira Karaoud/File photo)

O número de norte-americanos que entraram com novos pedidos de auxílio-desemprego aumentou mais do que o esperado na semana passada, mas não houve nenhuma mudança significativa no mercado de trabalho e os dados costumam ser afetados em julho pelas férias de verão e pelo fechamento temporário de fábricas.

Os pedidos iniciais de auxílio-desemprego aumentaram em 20.000 na semana encerrada em 13 de julho, para 243.000 em dado com ajuste sazonal, informou o Departamento do Trabalho nesta quinta-feira. Economistas consultados pela Reuters previam 230.000 pedidos para a última semana.

Os pedidos de auxílio-desemprego caíram na semana anterior, afastando-se ainda mais da máxima de 10 meses registrada no início de junho.

Parte dessa queda foi atribuída às dificuldades de ajustar os dados em torno de feriados, como o Dia da Independência dos Estados Unidos. Além disso, montadoras de automóveis normalmente fecham as fábricas a partir da semana de 4 de julho para se reequiparem para novos modelos.

No entanto, os cronogramas de paralisação são diferentes para cada fabricante, o que pode atrapalhar o modelo que o governo usa para suavizar as flutuações sazonais.

Os pedidos de auxílio aumentaram em julho do ano passado até a primeira metade de agosto, antes de reverter totalmente o curso no início de setembro.

Desconsiderando a volatilidade, o mercado de trabalho está esfriando à medida que os aumentos da taxa de juros pelo Federal Reserve em 2022 e 2023 desaceleram a demanda. A taxa de desemprego subiu para 4,1% em junho, um recorde de dois anos e meio.

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