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Petrobras sob pressão: Reajuste de preços em debate

Veja o que será debatido na reunião do Conselho da Petrobras

por Redação Dinheirama
3 min leitura
Posto de gasolina Petrobras

A primeira reunião do Conselho de Administração da Petrobras (PETR3;PETR4) em 2025 está centrada na análise trimestral da política de preços dos combustíveis.

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Investidores privados pressionam por um reajuste que aproxime os valores praticados aos preços internacionais, especialmente para o diesel, que não tem alteração há mais de um ano.

A presidente da Petrobras, Magda Chambriard, indicou ao governo que eventuais ajustes devem se limitar ao diesel, excluindo a gasolina.

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No entanto, a diretoria da estatal defende que os preços atuais seguem sua política vigente, com margem positiva, o que amplia divergências entre conselheiros.

O relatório apresentado pelo Conselho aponta aderência à política atual, mas parte dos membros questiona essa conclusão. A defasagem do diesel frente ao mercado internacional é de 16%, enquanto a gasolina apresenta uma diferença de 8%.

Um reajuste imediato, porém, parece improvável devido a fatores como o dólar e a estratégia de market share da empresa.

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Conselho da Petrobras

Política de preços em foco. O Conselho de Administração da Petrobras discute a política de preços em meio a pressões de investidores por reajustes no diesel. O preço do combustível está defasado em 16% frente ao mercado internacional, enquanto a gasolina apresenta uma diferença de 8%.

Diesel sem alteração há mais de um ano. A Petrobras não realiza reajustes no diesel há 399 dias, segundo dados da Abicom. A entidade alerta que são 91 dias sem condições favoráveis para importação do combustível, aumentando tensões no setor.

Divergências internas no conselho. Parte dos conselheiros defende correções nos preços para alinhar a Petrobras ao mercado global. Contudo, a diretoria argumenta que a política atual mantém margens positivas, posição respaldada pela maioria dos representantes governamentais.

Impacto do cenário econômico. A queda recente do dólar e do barril de petróleo influencia a defasagem dos preços. Para atingir a paridade internacional, a Petrobras poderia elevar o diesel em R$ 0,55 e a gasolina em R$ 0,24 por litro, conforme cálculos da Abicom.

Possibilidade de ajustes futuros. Um reajuste imediato é considerado improvável devido à estratégia de manutenção de market share e ao aumento do ICMS previsto para fevereiro. A perspectiva é de mudanças apenas a partir de março, quando a demanda por diesel tende a crescer novamente.

(Com Estadão Conteúdo)

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