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Petróleo fecha em alta de 1%, em correção após quedas recentes

Há relatos de que petrolíferas da região devem interromper sua produção com a aproximação da tempestade

por Redação Dinheirama
3 min leitura
Poço de Petróleo

O petróleo avançou mais de 1% nesta segunda-feira, 9, em correção após o forte tombo de semana passada, e também diante da possibilidade de petrolíferas americanas interromperem parte de sua produção conforme uma tempestade se aproxima da região de Louisiana, nos EUA.

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Na New York Mercantile Exchange (Nymex), o petróleo WTI (WTI) para outubro fechou em alta de 1,54% (US$ 1,04), a US$ 68,71 o barril, enquanto o Brent (BRENT) para novembro, negociado na Intercontinental Exchange (ICE), teve ganho de 1,09% (US$ 0,78), a US$ 71,84 o barril.

Os preços do petróleo nesta segunda-feira operaram voláteis durante o pregão e chegaram a cair no fim da manhã, mas se recuperaram logo depois.

No radar de investidores, a demanda fragilizada da China permanece no radar, depois da inflação ao consumidor na China avançar 0,6% na taxa anual em agosto, abaixo do esperado, o que sustenta temores de uma possível deflação no país, com enfraquecimento de consumo e demanda.

No início da tarde, traders repercutiam rumores de que a tempestade tropical Francine, que se aproxima da costa do México, pode evoluir para um furacão conforme se aproxima da região de Louisiana.

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Há relatos de que petrolíferas da região devem interromper sua produção com a aproximação da tempestade.

Segundo analistas do ING, os preços do petróleo seguem sofrendo pressões descendentes no curto prazo. O banco holandês enxerga sinais de superávit de oferta para o ano que vem.

“Fraqueza de demanda e enfraquecido equilíbrio do mercado ainda são claramente uma preocupação”, alerta.

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O banco ANZ escreve que, para esta semana, há expectativas de traders para a divulgação dos relatórios mensais da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) e da Agência Internacional de Energia (AIE).

Razan Hilal, do City Index, concorda, e destaca que, além de Opep e AIE, esta semana traz uma leitura de inflação dos EUA e dados de empréstimos chineses, todos estes com potencial de exercer novas pressões baixistas sobre os preços.

(Com Estadão Conteúdo)

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