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Petróleo sobe, mas desacelera com dólar forte

O BC dos Estados Unidos cortou a taxa básica de juros do país conforme as expectativas dos analistas, mas indicou parcimônia na condução futura de alívio monetário

por Redação Dinheirama
3 min leitura
Exploração de petróleo em Triguères, França

Os contratos futuros de petróleo fecharam em alta nesta quarta-feira, 18, ainda que tenham desacelerado, à medida em que o mercado assimilava a valorização do dólar em meio à repercussão da decisão do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano).

O BC dos Estados Unidos cortou a taxa básica de juros do país conforme as expectativas dos analistas, mas indicou parcimônia na condução futura de alívio monetário.

Na New York Mercantile Exchange (Nymex), o petróleo WTI (WTI) para fevereiro fechou em alta de 0,53% (US$ 0,37), a US$ 70,02 o barril, enquanto o Brent (BRENT) para fevereiro, negociado na Intercontinental Exchange (ICE), avançou 0,27% (US$ 0,20), a US$ 73,39 o barril, após duas sessões consecutivas de perdas.

O dólar acelerava a alta após a mediana das projeções dos dirigentes do Fed para a taxa dos Fed Funds em 2025 subir de 3,4% em setembro para 3,9% nesta quarta, indicando que as autoridades monetárias pretendem ficar mais cautelosas em dar mais alívio depois de o Banco Central americano confirmar as expectativas com um corte de 0,25 ponto porcentual no encontro desta quarta-feira.

O petróleo teve um comportamento mais firme mais cedo, tocando as máximas da sessão, após dados mistos de estoques nos Estados Unidos.

Os estoques de petróleo bruto caíram menos do que o esperado nos EUA, mas os de destilados registraram forte baixa na semana passada, contrastando com projeções de alta.

Em contrapartida, o estoque de gasolina aumentou muito mais do que o previsto.

No front geopolítico, a Rússia está retirando sistemas avançados de defesa aérea e outras armas sofisticadas das bases na Síria, transferindo-os para a Líbia, disseram responsáveis dos Estados Unidos e da Líbia, enquanto Moscou luta para preservar uma presença militar após o colapso do regime de Assad em Damasco.

Os analistas também digeriam a notícia de que os EUA podem aprovar a oferta durante todo o ano de E15 – a gasolina com mistura de 15% de etanol.

O projeto apresentado na terça, se sancionado, deverá aumentar o consumo de etanol e reduzir o da gasolina.

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(Com Estadão Conteúdo)

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