O Banco Central informou nesta segunda-feira (14) que, em conjunto com a Polícia Federal (PF) e a Febraban (Federação Brasileira de Bancos), irá “intensificar suas ações de permanente vigilância para prevenir e reprimir qualquer utilização ilícita de saque, notadamente no segundo turno das eleições, no próximo dia 27 de outubro”.
Segundo a autoridade monetária, o anúncio veio como consequência das apreensões de montantes vultosos de numerários em espécie, por suspeita de compra de votos em período que antecedeu o primeiro turno das eleições deste ano,
O BC lembra que, conforme normativos vigentes, saques de pessoas físicas e jurídicas em agências bancárias acima de R$ 50 mil necessitam de comunicação prévia e formal do cliente, com 72 horas de antecedência, bem como identificação de todas as características da transação do saque, como, por exemplo, a finalidade a que se destina.
“Todas essas movimentações continuarão a ser obrigatoriamente objeto de comunicação prévia dos bancos às autoridades competentes”, mostra a nota conjunta.
Segundo a PF, as apreensões chegaram a R$ 1.881.618,28 (sendo R$ 597.975,50 em espécie) e o total de bens e valores apreendidos em 2024: R$ 50,4 milhões (R$ 21,8 milhões em espécie).