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PIB do Brasil registra alta de 0,9% no segundo trimestre

O resultado visto entre abril e junho mostrou enfraquecimento em relação ao avanço de 1,8% registrado no primeiro trimestre

por Reuters
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A economia do Brasil cresceu bem mais do que o esperado no segundo trimestre graças ao desempenho forte de serviços e indústria, mas ainda registrou forte desaceleração ante o ritmo do começo do ano.

Embora tenha surpreendido, o resultado dá início a um esperado movimento de arrefecimento da atividade que deve se prolongar pelo segundo semestre, em meio aos efeitos da política monetária restritiva e do esvaziamento do forte impulso do setor agrícola visto no primeiro trimestre deste ano.

O Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil cresceu 0,9% no segundo trimestre na comparação com os três meses anteriores, de acordo com dados divulgados nesta sexta-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O resultado do PIB entre abril e junho ficou bem acima da expectativa em pesquisa de Reuters de um avanço de 0,3%.

A taxa marca o oitavo trimestre seguido no azul, mas ainda assim mostra forte enfraquecimento ante a expansão de 1,8% do PIB no primeiro trimestre, em dado revisado pelo IBGE de alta de 1,9% informada antes.

Com esse resultado, a economia fecha o primeiro semestre com alta acumulada de 3,7% e opera 7,4% acima do patamar pré-pandemia, referente ao quarto trimestre de 2019, atingindo o ponto mais alto da série.

Na comparação com o segundo trimestre de 2022, o PIB teve avanço de 3,4%, contra expectativa de 2,7% nessa base de comparação.

Os destaques do PIB no segundo trimestre foram a indústria, com expansão de 0,9% sobre o trimestre anterior, segunda alta consecutiva, e os serviços, setor que responde por cerca de 70% da economia do país e cresceu 0,6%, repetindo a taxa vista no primeiro trimestre.

Por outro lado, a agropecuária registrou uma retração de 0,9% no período, depois de ter saltado 21% no primeiro trimestre do ano.

Do lado das despesas, o consumo das famílias cresceu 0,9%, enquanto do governo teve expansão de 0,7%. A Formação Bruta de Capital Fixo, uma medida de investimento, evitou o terceiro trimestre seguido de contração com um ligeiro crescimento de 0,1%.

Em relação ao setor externo, as exportações de bens e serviços tiveram desempenho positivo de 2,9%, enquanto as importações avançaram 4,5%.

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