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Poupança perde competitividade: conheça aplicações melhores para proteger seu patrimônio

por Isabella Abreu
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Poupança perde competitividade: conheça aplicações melhores para proteger seu patrimônio

Com a inflação alta, a poupança vem perdendo cada vez mais competitividade diante dos fundos de renda fixa, até mesmo daqueles que têm altas taxas de administração, acima de 1%.

“A poupança conta com um sistema chamado FGC (Fundo Garantidor de Crédito) para proteção de depósitos de até R$ 250 mil por CPF por instituição financeira. Produtos como CDB, LCI e LCA também são cobertos por esse fundo e têm rentabilidade superior à poupança, mesmo quando alguns ainda tenham a tributação sobre sua rentabilidade”, afirma o planejador financeiro Jansen Costa.

No entanto, a caderneta ainda pode ser uma opção para o curtíssimo prazo, já que é recomendada, especialmente, para a formação de uma reserva de emergência, por sua alta liquidez (possibilidade de resgatar o dinheiro a qualquer momento). A poupança é geralmente a alternativa preferida pelos iniciantes, que ainda estão adquirindo a cultura de investir.

Diversificar investimentos é a solução

Em tempos de inflação alta, a recomendação de que o poupador “nunca coloque todos os ovos na mesma cesta” torna-se ainda mais importante. Isso porque diversificar os investimentos possibilita um retorno intermediário entre os ativos mais e menos arriscados da carteira, com uma segurança maior do que apostar tudo em um único ativo.

Além disso, ao alocar os recursos em aplicações diferentes – que devem ser escolhidas de acordo com o perfil de risco, objetivos e prazos – o poupador tem a chance de se beneficiar de diferentes cenários da economia.

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Principais alternativas à caderneta de poupança para vencer a inflação

De acordo com a última pesquisa Focus do Banco Central, economistas acreditam que o IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo) deve encerrar o ano em 9,32%. Nesse cenário, as aplicações atreladas ao índice ganham apelo entre os investidores.

Os investimentos no Tesouro Direto dispararam em 2015 e bateram recorde no mês de maio. As vendas de papéis por meio da modalidade somaram R$ 2,411 bilhões, o maior valor mensal da história, e pela primeira vez acima da marca de R$ 2 bilhões.

Além disso, o número de investidores cadastrados no programa atingiu 508 mil, acima de 500 mil pela primeira vez. Segundo David Rebelo Athayde, analista do Tesouro Nacional, o aumento da procura pelo se deve à melhoria na comunicação com a sociedade. Em março, o órgão reformulou a página do programa na internet, explicando melhor os tipos de papéis e oferecendo ferramentas como a calculadora de rendimentos.

Para quem tem até R$ 5 mil para investir, títulos do Tesouro podem ser uma boa opção. O investimento mínimo é de R$ 30 e, apesar de não ter FGC, a garantia é o próprio governo brasileiro, o que minimiza o risco.

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Os investidores com condições de aplicar até R$ 50 mil contam com opções de produtos mais atrativos, como o Certificado de Depósito Bancário (CDB). O CDB é um título emitido pelos bancos onde o investidor “empresta” dinheiro para a instituição e recebe em troca o pagamento de juros desse empréstimo.

Os bancos menores costumam oferecer taxas mais atraentes, já que eles têm mais risco de quebrar e não captam clientes com a mesma facilidade dos bancos grandes e mais conhecidos. Geralmente, é possível investir a partir de R$ 100, mas vale destacar que a negociação antes do vencimento implica na perda de parte da remuneração.

Já a Letra de Crédito Imobiliário (LCI) e a Letra de Crédito do Agronegócio (LCA) são dois tipos de investimento em renda fixa que costumam garantir retornos bem superiores ao da caderneta de poupança. A principal vantagem é a isenção de Imposto de Renda, enquanto a desvantagem são os prazos de vencimento mais longos.

Com a liquidez um pouco menor – o título só pode ser resgatado no vencimento e o dinheiro fica sem acesso até lá – essas opções são mais indicadas para médios e grandes investidores.

Foto “Protecting money”, Shutterstock.

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