A Pré-Sal Petróleo (PPSA), estatal responsável por representar a União nos contratos de partilha de produção, definiu nesta segunda-feira o limite mínimo de preço para os lotes do seu próximo leilão de petróleo produzido nos campos de Mero e Búzios, previsto para quarta-feira, com expectativa de arrecadação de 15 bilhões de reais.
Serão ofertados um total 37,5 milhões de barris de petróleo, divididos em três lotes do campo de Mero (dois com 12 milhões de barris e um com 11 milhões) e um de Búzios (2,5 milhões de barris), ambos no pré-sal da Bacia de Santos.
Na primeira etapa, os lotes de Mero terão como limite mínimo o valor do Brent datado uma referencia internacional publicada diariamente na Platts menos 4,40 dólares, enquanto os de Búzios serão igual ao valor do Brent datado menos 4,25 dólares, informou a companhia em nota nesta segunda-feira.
Segundo a PPSA, os valores deste leilão apresentam desconto em relação ao Brent datado pelo fato do petróleo estar sendo comercializado na plataforma flutuante de produção, armazenamento e transferência de petróleo (FPSO, na sigla em inglês).
“O ganhador do leilão fica com a responsabilidade de buscar o petróleo no FPSO e arcar com todos os custos logísticos para levar a carga até o mercado final”, disse a estatal, pontuando que a operação envolve custos de alívio, inspeção, transbordo e frete de longo curso, dentre outros.
A lista das habilitadas para o certame é composta por Petrobras, Refinaria de Mataripe, CNOOC Petroleum Brasil, ExxonMobil Exploração Brasil, Equinor Brasil Energia, Galp Energia Brasil, PetroChina International (Brazil) Trading, PRIO Comercializadora, Shell Trading Brasil e TotalEnergies EP Brasil.