A Pré-Sal Petróleo (PPSA), responsável por representar a União nos contratos de partilha de produção do pré-sal, habilitou um recorde de 10 empresas para disputar o 4º leilão de petróleo da União, em 31 de julho, e elevou a estimativa de arrecadação com o certame para 15 bilhões de reais.
A previsão de arrecadação para a licitação, que será realizada na sede da B3 em São Paulo, foi elevada em 2 bilhões de reais, devido a um aumento estimado do volume que deverá ser comercializado na concorrência.
A PPSA espera agora leiloar 37,5 milhões de barris de petróleo, ante 33 milhões anteriormente, que são os montantes referentes à produção estimada da União para 2025, nos campos de Búzios e Mero, segundo e terceiro maiores produtores de petróleo do Brasil, ambos no pré-sal da Bacia de Santos.
Serão três lotes de Mero (dois com 12 milhões de barris e um com 11 milhões) e um lote de Búzios (2,5 milhões de barris).
A lista das habilitadas para o certame é composta por Petrobras, Refinaria de Mataripe, CNOOC Petroleum Brasil, ExxonMobil Exploração Brasil, Equinor Brasil Energia, Galp Energia Brasil, PetroChina International (Brazil) Trading, PRIO Comercializadora, Shell Trading Brasil e TotalEnergies EP Brasil.
Segundo a diretora técnica da PPSA e presidente interina da estatal, Tabita Loureiro, este será o leilão com maior número de competidores habilitados.
“Só o número inédito de empresas habilitadas já demonstra um interesse maior do mercado e esperamos competição nos lotes”, afirmou, em comunicado.
Até então, o maior número de empresas habilitadas havia sido registrado no 3º leilão de petróleo da União, realizado em novembro de 2021, quando seis empresas enviaram a documentação e três apresentaram lances.