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Pré-Mercado: tudo o que você precisa saber nesta quinta-feira (e um pouco mais)

Veja os principais acontecimentos que movimentam os mercados financeiros internacionais na sessão de hoje (31)

por Jansen Costa Silva
3 min leitura
Pré-mercado

Vamos as principais destaques do Brasil e do Mundo dessa edição:

Finclass

China| Ásia

As bolsas asiáticas tiveram sessão mista, com destaque para o quarto avanço consecutivo de Tóquio, em linha com Nova York, após novos dados reforçando o otimismo com fim de ciclo de altas de juros nos EUA.

As vendas no varejo japonês subiram mais que a projeção em julho, embora a produção industrial tenha recuado mais.

Assim com o Kospi e o Taiex, as bolsas da China e Hong Kong realizaram ganhos depois que o PMI industrial de agosto avançou a 49,7 pontos em julho, mais que a projeção, sugerindo efeito de recentes medidas de estímulo.

Mesmo em contração, foi a melhor leitura desde março, o último mês de expansão industrial. Expansão de serviços desacelerou a 51 pontos, mas o composto subiu a 51,3 pontos após a mínima de de sete meses em julho (51,1).

Minério de Ferro:

Minério de ferro negociado na bolsa de Dalian teve alta de 3,54%, a 849,00 iuanes, o equivalente a US$ 116,47

Finclass

Europa

Os mercados europeus não têm direção única após a inflação anualizada de agosto (+5,3%, estável) contrariar a projeção de queda.

O núcleo confirmou a desaceleração esperada, de 5,5% em julho para 5,5%. A inflação na França (+4,8%, de 4,3% em julho) surpreendeu negativamente, e as vendas no varejo alemão em julho (-0,8%) frustraram consenso de alta.

Após duas sessões liderando as altas, Londres perde força. O destaque da sessão é o lucro trimestral recorde do banco suíço UBS (+5,96% em Zurique) após a compra do Credit Suisse.

As atenções se voltam para a ata do BCE (8h30)

Estados Unidos

Brasil

Política

PLOA 2024 – As medidas de receitas que acompanharão o Orçamento para 2024, no envio esta tarde para o Congresso (16h), são suficientes para alcançar os R$ 168 bilhões necessários para garantir a meta de resultado primário zero em 2024.

… A afirmação foi feita por fontes da equipe econômica ao Broadcast, explicando que as propostas estão organizadas no PLOA em três eixos:

▪️Recuperação fiscal e correção de distorção

▪️Isonomia tributária

▪️Nova relação com a Receita Federal.

… Segundo as fontes, ainda há opções extras para garantir o cumprimento da meta zero. “É um desafio, mas factível com esse pacote e a responsabilidade do compromisso fiscal compartilhada entre Executivo, Legislativo e Judiciário.”

… No eixo de recuperação fiscal e correção de distorções, a expectativa de arrecadação é de R$ 90 bilhões em 2024 com a solução para o voto de qualidade do Carf e a regulamentação do fluxo de subvenção de ICMS com impacto no IRPJ e CSLL.

… Uma medida provisória vai tratar dessa regulamentação daqui em diante.

… O segundo pilar, de isonomia tributária, trará arrecadação de até R$ 30 bilhões com medidas que já foram anunciadas, como a tributação de offshores (R$ 7 bilhões) e fundos exclusivos (R$ 13,3 bilhões em 2024 e R$ 3,2 bilhões este ano).

… O governo vai propor também o fim da dedutibilidade do JCP a todos os setores. Com a medida, quer arrecadar R$ 10 bilhões.

… A última frente de trabalho parte da premissa de que é preciso reconhecer a nova relação do Fisco com o contribuinte e que o avanço para evitar a formação de passivos tributários poderá render até R$ 43 bilhões no próximo ano.

… A ideia é limpar terreno para a aprovação da reforma tributária e permitir que a PGFN e Receita possam transacionar mais.

… Técnicos da equipe econômica dizem que o objetivo principal do pacote é reverter trajetória de déficits e da dívida pública e reconhecem que será complexo colocá-lo de pé, admitindo que o arcabouço fiscal também é duro para o governo.

… Por fim, dizem que, na gestão orçamentária, sempre há a possibilidade de bloqueios para auxiliar no cumprimento da meta.

Esta notícia é parte do conteúdo do BDM Morning Call de 31/08

Agenda

▪️ 08h30 — Zona do euro: BCE divulga ata da última decisão monetária

▪️ 08h30 — BC: Setor público consolidado de julho

▪️ 09h00 — IBGE: PNAD Contínua da taxa de desemprego em julho

▪️ 09h00 — RCN fala em vídeo gravado no evento “Concorrência no Mercado Financeiro – Desafios da Nova Economia Digital”, promovido pela Associação Brasileira de Instituições de Pagamento

▪️ 09h30 — EUA: Índice de preços de gastos com consumo (PCE) em julho

▪️ 09h30 — EUA: Pedidos semanais de auxílio-desemprego

▪️ 10h00 — EUA: Presidente do Fed de Boston, Susan Collins, discursa

▪️ 10h45 — EUA: PMI/ISM Chicago de agosto

▪️ 14h30 — Campos Neto se reúne, em Washington, com Ilan Goldfajn, presidente do BID

▪️ 16h00 — Campos Neto fala em vídeo gravado para o painel “Desafios no Enfrentamento aos ilícitos na Amazônia”, na Conferência Internacional Amazônia e Novas Economias, promovida pelo IBRAM

▪️ 16h00 — Orçamento chega ao Congresso

▪️ 22h45 — China: PMI/S&P Global/Caixin industrial de agosto (final)

Abertura dos Mercados – 31/08/2023

EUA

Dow Jones Futuro (EUA), +0,30%

S&P 500 Futuro (EUA), +0,07%

Nasdaq Futuro (EUA), -0,07%

Ásia-Pacífico

Shanghai SE (China), -0,55%

Nikkei (Japão), +0,88%

Hang Seng Index (Hong Kong), -0,55%

Kospi (Coreia do Sul), -0,19%

ASX 200 (Austrália), +0,10%

Europa

FTSE 100 (Reino Unido), +0,01%

DAX (Alemanha), +0,65%

CAC 40 (França), +0,15%

FTSE MIB (Itália), +0,21%

STOXX 600, +0,28%

Commodities

Petróleo WTI, +0,34%, a US$ 81,91 o barril

Petróleo Brent, +0,28%, a US$ 86,10 o barril

Bitcoin

Os preços do Bitcoin recuam 0,09%, a US$ 27.217,00

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