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Preços futuros do minério de ferro atingem mínima semanal

O minério de ferro de referência para junho na Bolsa de Cingapura recuava 1,59%, a 117,35 dólares a tonelada, também o menor valor desde 20 de maio

por Reuters
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Minério de Ferro

 Os preços futuros do minério de ferro atingiram seu nível mais baixo em uma semana nesta terça-feira, depois de terem registrado ganhos no início da sessão, devido à cautela dos investidores, já que a demanda por aço permaneceu fraca na China, principal mercado consumidor do minério, apesar dos últimos estímulos imobiliários.

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O contrato de setembro do minério de ferro mais negociado na Bolsa de Mercadorias de Dalian (DCE) da China devolveu os ganhos na sessão da manhã e encerrou as negociações do dia com queda de 2,11%, a 882,5 iuanes (121,78 dólares) a tonelada, o menor valor desde 20 de maio.

O minério de ferro de referência para junho na Bolsa de Cingapura recuava 1,59%, a 117,35 dólares a tonelada, também o menor valor desde 20 de maio.

“São principalmente as expectativas positivas impulsionadas pela onda de estímulo imobiliário que elevou o valuation do mercado de ferrosos. A última política de apoio de Xangai pode marcar o fim dessa rodada de estímulos, de modo que a lógica de negociação voltou aos fundamentos”, disse Cheng Peng, analista da Sinosteel Futures, com sede em Pequim.

Os preços do minério avançaram na sessão da manhã, com o sentimento do mercado temporariamente impulsionado pelo fato de Xangai ter reduzido as taxas mínimas de entrada para compradores de imóveis e relaxado algumas restrições, depois que Pequim revelou medidas “históricas” no início do mês para estabilizar seu mercado imobiliário atingido pela crise.

“A emissão de títulos do governo local acelerou e isso provavelmente dará algum suporte ao consumo de vergalhões mais tarde, mas ainda reduzimos a previsão da taxa de crescimento anual do investimento em infraestrutura de 10% para 6%-8%”, disse a China International Capital Corporation (CICC) em uma nota.

O recente estímulo ao setor imobiliário provavelmente não aumentará o consumo de aço diretamente, pois se concentra mais na desestocagem, e o setor imobiliário continuará sendo um entrave para a demanda geral de aço, disseram os analistas da CICC em uma nota separada.

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