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Previdência privada, uma opção para a aposentadoria

por Samuel Magalhães
3 min leitura
Previdência privada, uma opção para a aposentadoria

Em se tratando de aposentadoria, a esmagadora maioria da população tende a cometer dois erros: não se preocupar com isso ou se preocupar tarde demais.

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Temos a sensação de que a velhice é algo distante e, dessa forma, vamos postergando indefinidamente uma decisão que deveríamos tomar no início das nossas vidas profissionais: o planejamento da nossa aposentadoria.

A previdência privada é uma das alternativas para quem quer uma renda complementar na aposentadoria. Existem basicamente dois formatos: PGBL – Plano Gerador de Benefícios Livre –  e VGBL – Vida Gerador de Benefícios Livre.

A diferença entre os dois é que no PGBL é possível deduzir do IR até 12% da sua renda bruta tributável, ou seja, a base sobre a qual irá incidir o imposto na sua renda é menor. Em contrapartida, nesse formato o imposto irá incidir sobre o total acumulado, incluindo os aportes. Ou seja, o imposto sobre a sua renda será menor, mas o imposto sobre a previdência será maior.

Já no VGBL, não existe esse benefício tributário da dedução do imposto, entretanto, o imposto irá incidir apenas sobre a rentabilidade do capital investido e não sobre os aportes, como acontece no PGBL. O VGBL, na verdade, funciona como um seguro de vida. Se o contribuinte vier a faltar, a família recebe o benefício. No entanto, caso isso não ocorra, ele pode se beneficiar do investimento realizado.

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Vale lembrar que existem duas opções para se beneficiar desse investimento:

  • A primeira maneira é fazendo o resgate da previdência, o que contempla o valor investido mais a rentabilidade do plano;
  • A outra opção é deixar o montante investido e escolher uma renda mensal ao longo dos próximos 10, 15 ou 20 anos. Essa renda será proporcional ao montante disponível para resgate.

Antes de iniciar uma previdência privada é importante que se faça uma pesquisa de mercado nas instituições financeiras e se compare os diversos produtos ofertados. O investidor precisa ter dois cuidados básicos:

  • Verificar a idoneidade da instituição na qual ele pretende iniciar seu plano;
  • Verificar as taxas que são cobradas por essa instituição.

Muitos planos tornam-se inviáveis financeiramente devido às taxas cobradas. Fuja de previdências que te cobrem taxa de carregamento – qualquer que seja ela – e taxas de administração superiores a 2% ao ano. Fazendo isso, você já terá se livrado de boa parte dos problemas.

Como em qualquer outro investimento, mais importante até do que a quantidade de capital investida é quanto tempo o dinheiro ficará trabalhando para você.

Um jovem de 20 anos que inicia um plano de previdência vislumbrando 30 anos a frente, provavelmente terá um retorno maior do que alguém que inicia aos 45 anos, para se aposentar aos 65. Quanto antes o investidor começar, melhor. Mas se ainda não começou, comece, independente da idade! Afinal, antes tarde do que nunca.

É importante o investidor entender que a previdência privada é apenas um dos mecanismos de se investir para a aposentadoria. É fundamental para o futuro financeiro de uma família ou indivíduo que haja esse planejamento financeiro com horizonte de longo prazo.

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No entanto, existem outras modalidades de investimento, além da previdência privada, que podem ser até mais vantajosas, dependendo do seu perfil de investidor e dos seus objetivos. Independente do formato escolhido, o importante é investir. Se você ainda não começou, comece… Já! Até a próxima.

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