A produção média total da Petrobras (PETR3; PETR4) no Brasil subiu 3,7% entre janeiro e março ante igual período do ano passado, principalmente devido ao avanço operacional de plataformas que entraram em operação ao longo de 2023, informou a companhia nesta segunda-feira (29).
A estatal explica que, dentre os principais fatores para essa variação, estão o ramp-up dos FPSOs Almirante Barroso, P-71, Anna Nery, Anita Garibaldi e Sepetiba, além da entrada em produção de 19 novos poços de projetos complementares nas Bacias de Campos e Santos (8).
Já na comparação com o quarto trimestre de 2024, a produção foi menor em 5,4% devido, principalmente, ao maior volume de perdas por paradas e manutenções, dentro do previsto no Plano Estratégico 2024-28 (PE 2024-28), e ao declínio natural de campos maduros.
“Esses efeitos foram parcialmente compensados pela maior contribuição dos FPSOs Almirante Barroso (campo de Búzios) e P-71 (campo de Itapu), após atingirem o topo de produção durante o 4T23, e pelo ramp-up dos FPSOs Sepetiba (campo de Mero) e Anita Garibaldi (campos de Marlim, Voador e Espadim)”, mostra a Petrobras.
Refino
O volume de vendas de derivados nos três primeiros meses reduziu 4,9% em relação ao trimestre anterior, principalmente no que diz respeito ao diesel e gasolina.
“A redução de 7,6% nas vendas de diesel foi influenciada pela sazonalidade no consumo, que diminui durante os primeiros meses do ano devido à redução da atividade econômica nesse período. Além disso, houve um aumento no teor mínimo de mistura obrigatória de biodiesel, que passou de 12% para 14% em março de 2024”, diz a Petrobras..
Já as menores vendas de gasolina, com queda de 5,2%, ocorreram devido à sazonalidade, com pico de consumo no último trimestre de cada ano, além da perda de participação do derivado para o etanol hidratado no abastecimento dos veículos flex entre os trimestres.
Por outro lado, as vendas de QAV aumentaram 1,9% devido a fatores sazonais associados ao período de férias. Quanto à produção de derivados, observou-se uma redução de 2,5% em relação ao trimestre anterior, principalmente de diesel e gasolina em função da demanda de mercado e paradas programadas.
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