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Quer prosperar? Controle é fundamental, financeiro e emocional

por Renato De Vuono
3 min leitura

Você sempre nos vê falando de controle financeiro. Temos planilhas, aplicativos e, quando tudo mais falhar, o bom e velho papel.

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Velocidade sem controle não serve para muita coisa, e você não controla aquilo que não vê. Por isso, se você quer ter sucesso financeiro, controle é fundamental.

Pare de uma vez com as desculpas e comece já! Isso mesmo, no exato momento em que terminar de ler esse texto. Você não entende por que sempre falta dinheiro? Simples, você não tem controle sobre você e sobre seu dinheiro.

O leitor mais atento já percebeu que nós falamos também de outro tipo de controle: o controle emocional. E quando este está “funcionando mal”, não há aplicativo financeiro que dê jeito.

Leitura recomendada: Controle financeiro pessoal: muito mais do que apenas planilhas!

Antes do bolso, a cabeça

Olhe atentamente para sua vida e se pergunte: “Onde está a minha felicidade?”. Se a primeira resposta for qualquer coisa que não “em mim mesmo”, há grande chances de problemas. Toda satisfação que se procura em objetos externos, seja em bens de consumo ou pessoas, é passageira.

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Toda compra é ótima até lançarem algo melhor e toda pessoa é ótima até fazer algo que nos desagrade, por isso concentre-se em você. Menos expectativas, menos frustrações.

Pessoas frustradas consigo mesmas buscam compensar de alguma forma esse sentimento. E uma das válvulas de escape mais comuns é justamente o consumo, ou, gastar! Consumo normalmente sem regra, sem planejamento, apenas para satisfazer aquela angústia de forma momentânea.

O problema reside no fato de nunca haver saciedade. Pessoas insatisfeitas com suas vidas não se contentam com nada por muito tempo; agindo assim, um dia a conta chega (e vem pesada, financeira e emocionalmente).

Olhe para si mesmo

Por isso, se você se identificou de alguma forma com o que eu disse até aqui, é hora de colocar sua vida sob o microscópio e tentar enxergar o que não está bem. Há casos em que algumas atitudes simples podem resolver, como novos hábitos diários, mas há outros que precisam de ajuda profissional, como as de um terapeuta.

Antes de “se resolver” como pessoa, não há planilha que dê jeito. Então, o controle emocional vem muitos antes do controle financeiro. Se você acha que sua vida está legal, mas tem dificuldade de dizer “não ao consumo”, vou relembrar as dicas que dei no artigo “3 perguntas que podem mudar sua vida financeira para sempre“.

Pergunte a si mesmo quando sentir o impulso de comprar: “Eu preciso? Eu posso (pagar à vista)? Eu devo (mesmo podendo) comprar isso?”. E, melhor ainda, é “dormir no consumo”. Isso quer dizer, adiar a decisão.

Estou falando de deixar o momento de euforia passar, literalmente, indo para casa, dormindo e, depois de acordar no outro dia, ver se o “assunto” volta. Adie quantos dias forem necessários, até que a decisão seja tomada de acordo com essas etapas.

Ebook gratuito recomendado: Riqueza pessoal é possível

Agora, o bolso

Se você já está dominando aquele “eu” que habita algum lugar da sua cabeça, e que te leva por caminhos não tão agradáveis, parabéns! Essa é uma evolução enorme. Consumir de vez em quando, claro que pode. O que não deve é deixar esses impulsos estragarem sua vida.

Então, consumo por impulso dominado, emoções e vida em ordem, agora sim podemos falar do controle financeiro.

Você precisa conhecer bem sua vida financeira para poder identificar desperdícios, poupar, fazer planos e investir. E a única forma de fazer isso é controlando seus gastos e receitas.

O primeiro passo é básico, mas acredite, muita gente o ignora. Comece a olhar diariamente para o seu extrato bancário. Saiba os valores absolutos mensais de quanto entra e quanto sai da sua conta. Faça esse exercício todo início de mês, olhando também o anterior. Aqui você já vai descobrir se gasta mais ou menos do que recebe.

Em seguida, passe a controlar para onde vai seu dinheiro. Escolha a ferramenta com a qual se sinta mais à vontade: anotar em um caderno, planilha de computador (nós temos uma excelente, baixe aqui) ou usar um aplicativo. Assim você vai descobrir quais gastos podem ser diminuídos ou até cortados. E se há desperdício.

Aqui faço um parêntese: não devemos chamar coisas que gostamos e dão sabor à nossa vida de supérfluos. Se você não pode desfrutar das coisas boas que seu dinheiro, fruto de seu esforço, pode proporcionar, a vida fica sem graça e você volta lá para cima: depressão, consumo exagerado, desequilíbrio. Claro que é preciso desfrutar; com parcimônia, sempre!

O que “mata” qualquer orçamento são os desperdícios. Exemplo: você pagar uma grana preta por 999 canais de TV por assinatura, mas só assistir Netflix. Você está jogando dinheiro fora, pura e simplesmente. Procure e você vai achar um monte desses “ralos” que te impedem de poupar e enriquecer.

Conclusão

Em pouco tempo, você vai começar a “poupar”, isso é, fazer sobrar dinheiro para depois aplicá-lo para gerar mais dinheiro. Mas tudo isso só será possível se você passar por esses passos que falei até aqui: controlar sua mente para depois controlar seu bolso.

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Fica meu convite, e o faço em nome de toda equipe do Dinheirama, para iniciar essa jornada cujo único resultado é uma vida muito mais tranquila e com mais qualidade. Desejo a você uma vida plena e próspera, sempre ansioso por nosso próximo encontro. Até lá!

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