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Quais ações comprar agora no setor imobiliário?

Os investidores mantêm uma posição forte no segmento de baixa renda, com especial foco nas empresas Cury e Direcional Engenharia

por Gustavo Kahil
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Imóveis, imobiliário
(Imagem: Freepik/ @lifeforstock)

O setor imobiliário brasileiro continua a ser um ponto de interesse para investidores. Em seu último relatório mensal “Real Estate Hub”, o Itaú BBA, por meio do analista Daniel Gasparete, apresenta uma visão detalhada sobre as tendências e sentimentos do mercado, bem como as recomendações de investimento para diferentes segmentos no setor.

Gasparete destaca que os investidores mantêm uma posição forte no segmento de baixa renda, com especial foco nas empresas Cury (CURY3) e Direcional Engenharia (DIRR3).

“Apesar do aumento de 400 pontos-base mês a mês índice de posições vendidas, os investidores continuam comprometidos com o segmento de baixa renda”, afirma o analista. Essa confiança é sustentada por revisões recentes para cima nas projeções de lançamentos e lucratividade dessas empresas.

O relatório também aponta um leve aumento na disposição dos investidores em adicionar beta aos seus portfólios, indicando uma demanda marginal crescente. No entanto, Gasparete alerta que essa tendência ainda não está completamente consolidada, destacando que “o posicionamento na Cyrela (CYRE3) permanece leve”, sugerindo uma cautela contínua no segmento de renda média.

Preferências no setor imobiliário

Para os investidores, a ordem de preferência do Itaú BBA é clara: baixa renda com Direcional, seguida por renda média com Cyrela e, por último, o setor de shoppings com a Multiplan (MULT3). Esse ranking reflete tanto as condições atuais do mercado quanto as expectativas futuras, conforme detalhado no relatório.

No segmento de baixa renda, além de Cury e Direcional, a Tenda (TEND3) é destacada como a escolha preferida para chamadas de recuperação em comparação com a MRV (MRVE3).

“As projeções revisadas para lançamentos e lucratividade reforçam a atratividade de Cury e Direcional, enquanto a Tenda se sobressai entre as opções de recuperação”, explica Gasparete.

Para o segmento de renda média, o sentimento permanece positivo. Gasparete aponta que “as métricas operacionais sólidas continuam a atrair o interesse dos investidores”, com a Cyrela sendo uma das principais escolhas apesar do posicionamento ainda ser considerado leve. Essa leveza no posicionamento sugere que os investidores estão aguardando sinais mais claros antes de aumentar significativamente suas participações.

Shopping Pátio Higienópolis
Shopping Pátio Higienópolis (Imagem: Divulgação/ Iguatemi)

Shoppings

O setor de shoppings, por sua vez, apresenta uma situação mais complexa. Embora as avaliações atuais sejam vistas como atraentes, Gasparete observa que “a falta de catalisadores imediatos limita o entusiasmo dos investidores”. Isso se reflete nas escolhas de investimento, onde nem Iguatemi (IGTI11), nem Multiplan estão atualmente favorecidas.

O feedback geral dos investidores para o setor imobiliário, conforme capturado no relatório, reforça a preferência pelo segmento de baixa renda.

“Os investidores continuam a favorecer o segmento de baixa renda, com participações substanciais em Cury e Direcional”, destaca o analista. Esse segmento, apoiado por projeções positivas de lançamentos e lucratividade, continua a ser visto como uma aposta segura.

No entanto, é importante notar que, apesar do otimismo em certos segmentos, o mercado todo continua navegando por um ambiente de incerteza.

“As condições estáveis no setor de shoppings e a disposição marginal em adicionar beta indicam que os investidores estão cautelosamente otimistas, mas não completamente convencidos de uma tendência clara”, conclui Gasparete.

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