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Qual papel do Tesouro Direto comprar em setembro?

Segundo o Santander, se os ventos domésticos se provarem favoráveis poderá haver um menor prêmio de risco para os títulos públicos

por Gustavo Kahil
3 min leitura
Tesouro Direto

O time de análise do Santander preparou uma análise com a recomendação preferida para o investimento no Tesouro Direto para o mês de setembro, mostra um relatório assinado pelos estrategistas Ricardo Peretti e Alice Corrêa.

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Segundo eles, neste mês os investidores estarão atentos à divulgação das decisões de política monetária do Federal Reserve e do Banco Central, na chamada “Super Quarta-Feira” no dia 18 de setembro.

Já na política brasileira, o destaque ficou com o Projeto de Lei Orçamentária Anual (PLOA) de 2025. No cenário internacional, o foco permanecerá nas campanhas eleitorais dos EUA.

“Com base nesse contexto doméstico e internacional, a sugestão continua sendo de alocação no Tesouro IPCA+ principal, optando pelo vencimento de 2035”, ressaltam Peretti e Corrêa.

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Segundo eles, se os ventos domésticos se provarem favoráveis para os ativos de risco (menores ruídos políticos, inflação convergindo à meta no médio prazo e promessas de responsabilidade fiscal em 2024/2025), poderá haver um menor prêmio de risco para os títulos públicos reais, favorecendo a marcação a mercado deles.

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“Caso a percepção de risco piore e o dólar volte a se valorizar, a proteção contra a inflação do título recomendado exercerá sua função”, observam os estrategistas.

O que é o Tesouro IPCA+

O Santander pontua que o Tesouro IPCA+, também conhecido como NTN-B Principal e semelhante ao LTN, porém sem pagamentos semestrais, tem os juros reinvestidos.

Vantagens:

1 – Proporciona rentabilidade real, ou seja, protegida contra alta da inflação (IPCA);

2 – Rende a juros compostos, isto é, a rentabilidade mensal é automaticamente reinvestida;

3 – Indicado para o investidor que deseja fazer poupança de médio/longo prazo, inclusive para aposentadoria;

4 – Do ponto de vista tributário, é mais eficiente que o título que paga juros semestrais.

Desvantagens:

1 – Marcação a mercado, que pode marcar o valor dos títulos (PU) a menor em relação ao valor pago (de qualquer maneira, o investidor receberá a taxa/retorno indicada no dia da compra do título levando o mesmo até o vencimento).

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