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Quando a Disney destrói seus sonhos

🚫 A herdeira da Disney, Abigail Disney, escreveu em uma troca de e-mails com a campanha de Biden

por tixanews
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(Imagem: Tixanews)

Trump tem a melhor expressão ever para quando algo não está bem. NOT GOOD. A campanha de Biden, ladies and gentleman, está definitivamente NOT GOOD.

O pessoal do dinheiro não quis saber nem de esperar a tal entrevista que Joe Biden vai dar para a televisão esta noite, como uma tentativa de provar aos eleitores que ele tem condições de saúde para concorrer à reeleição, ganhar e depois governar os Estados Unidos por mais 4 anos.

A coisa está assim, segundo relatos que se multiplicam na imprensa americana:

🚫 A herdeira da Disney, Abigail Disney, escreveu em uma troca de e-mails com a campanha de Biden:

 “Não receberão mais um centavo meu até que enfrentem a situação e substituam Biden no topo da chapa”. Doeu até em mim.

Mais tarde ela diria para a CNBC:  

  “Isso é realismo, não desrespeito. Se Biden não renunciar, os democratas perderão.”

🚫 Em uma ligação com 40 possíveis doadores, o gerente da campanha de Biden foi questionado se eles receberiam reembolso caso Biden não concorresse.

🚫 Outros doadores estão ameaçando reter contribuições não só para Biden, mas também para outros grupos democratas, a menos que o Sr. Biden desista.

🚫 Gideon Stein, um doador e agente com profundas conexões na política democrata, disse que sua família está suspendendo US$ 3,5 milhões em doações planejadas até que Biden se afaste.

🚫 E nada está tão ruim que não possa piorar. Um grupo de democratas ricos criou um fundo chamado Next Generation PAC para arrecadar US$ 100 milhões para financiar a campanha de quem??? Do substituto de Biden. Você não leu errado, já tem até um fundo para financiar outro candidato democrata. (E que não seja necessariamente a Kamala)

Abrindo um parênteses. A campanha de Biden arrecadou cerca de US$ 220 milhões até agora, mas caso Biden desista de concorrer, este dinheiro só poderá ser usado para financiar a campanha de Kamala Harris, que é vice em sua chapa.

🚫 Escreveu o New York Times:

Várias propostas para reservar algum dinheiro para um candidato democrata que não se chama Joe Biden ganharam força entre os líderes em Wall Street e no Vale do Silício, de acordo com quatro pessoas familiarizadas com as conversas.

E ainda veio a The Economist….

… e escreveu:

“O debate presidencial foi terrível para Joe Biden, mas o encobrimento foi pior. Foi uma agonia ver um velho confuso lutando para lembrar palavras e fatos. Sua incapacidade de conseguir um argumento contra um oponente fraco foi desanimadora. Mas a operação de sua campanha para negar o que dezenas de milhões de americanos viram com seus próprios olhos é mais tóxica do que qualquer um, porque sua desonestidade provoca desprezo.”

…. e fez esta capa (polêmica):

Biden – a primeira mulher negra

Na tentativa de tentar mostrar de que não vai dormir de novo (Biden disse que no debate ele estava muito cansado e quase dormiu, mas que de resto está superbem), o atual presidente andou dando algumas entrevistas. Ele falou com dois apresentadores negros de uma rádio e a uma certa altura disse que estava orgulhoso de ter sido:

“a primeira mulher negra a servir com um presidente negro”.

Teve mais.

No discurso de 4 minutos no 4 de julho (é a comemoração da Independência americana), Biden foi contar uma história sobre Trump:

“um dos nossos colegas, o ex-presidente. Provavelmente não deveria dizer, de qualquer forma”

E encerrou abruptamente o que ia dizer.

Não tem mais jeito, agora qualquer manifestação de Biden vai ser olhada com lupa e pêlos em ovos serão encontrados.

A volta de Trump

Galera já está se preparando para um Trump 2.0.

Investidores

Wall Street já começou a apostar no retorno de Trump e está promovendo uma liquidação de títulos do governo americano. Trump promete corte de impostos e isso pode aumentar deficit e inflação. Ele também promete novas tarifas de produtos chineses e isso pode gerar mais inflação. Wall Street Journal.

Europa

Os oficiais da OTAN já estão meio no desespero, segundo o Financial Times. Todo mundo já espera que Trump dê o um cavalinho de pau na OTAN e que tudo mude para a Europa.

Para os perdidos: OTAN é a Organização do Tratado do Atlântico Norte, uma espécie de tratado militar de países da América do Norte e Europa em que todos os membros prometem defender uns aos outros.

Procuradores

Advogados democratas começam a traçar uma estratégia legal agressiva para combater atos de Trump nos tribunais — desta vez com um novo senso de urgência. Eles foram pegos de surpresa no Trump 1.0. Os procuradores estão estudando a contratação de especialistas externos e o envio de funcionários para estudar áreas da lei que podem ser atacadas, como saúde reprodutiva, imigração e meio ambiente. (Politico)

EXTRA! EXTRA!

Partido Trabalhista teve uma vitória avassaladora no Reino Unido, conseguindo 410 assentos dos 650 disponíveis no Congresso inglês (que eles chamam curiosamente de Casa dos Comuns). O novo premiê é Keir Starmer. É o fim de um ciclo de 14 anos de governos conservadores, derrotados pelo Brexit. A galera foi convencida pelos conservadores de que era bom sair da União Europeia e a coisa ficou ruim para a maioria. O resultado está aí, nas urnas.

De olhos nas pesquisas

Aqui nesse cantinho a gente mostra como Trump e Biden estão indo por meio de uma média de muitas pesquisas eleitorais que são feitas por lá. Pela média calculada pelo RealClearPolitics, a diferença entre Trump e Biden subiu de 2,9 pontos para 3,3 pontos. O compilado do New York Times, com base no projeto FiveThirtyEight da ABC, mostra 3 pontos de diferença entre os dois. Como foi feriado de 4 de julho, o povo do NYTimes tirou folga e não atualizou os números até o momento desta newsletter ser publicada.

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