O Ibovespa (IBOV) encerrou uma série de 11 altas no último dia 16 de julho e, na última sessão (22), terminou com uma leve valorização de 0,19%, aos 127.860 pontos.
Este nível, contudo, apresentou baixa amplitude e não conseguiu testar regiões importantes, o que reflete em poucas oportunidades para curto prazo nas ações mais relevantes para o índice, avalia o Itaú BBA.
“Para que as compras voltem ao radar, será fundamental que os preços superem a importante barreira dos 130.000 pontos. Se isso acontecer, os alvos serão em 131.700 e 134.400 – máxima histórica”, apontam os analistas Fábio Perina, Lucas Piza e Igor Caixeta.
Já no lado de baixa, caso o processo de realização continue, os suportes estão em 125.400 e 123.300 pontos.
Para os analistas, se o Ibovespa negociar abaixo dessas regiões, perderá o viés de alta.
O Ibovespa recua nesta terça-feira, enfraquecido pela queda de commodities como minério de ferro e petróleo, que minava o desempenho das ações de Vale (VALE3) e Petrobras (PETR3; PETR4), enquanto o noticiário corporativo doméstico destacava o resultado trimestral e previsões do Carrefour (CRFB3).
Ibovespa: gráfico diário
O que comprar?
Segundo Perina, Piza e Caixeta, é importante que o investidor acompanhe de perto o possível processo de realização de lucros e tente buscar sinais de retomada do viés positivo para que as compras voltem ao radar.
“Em nossa opinião, isso acontecerá no rompimento de máxima do pregão anterior, cenário que já aconteceu com o índice Small Caps (SMLL). Por isso, colocamos como prioridade para o momento as operações de compra nessa classe de ações”, relatam.