A tirinha da Mafalda nos diz muito sobre as perguntas realizadas no título deste artigo, veja:
Mas por que será que é importante sabermos mais sobre nós? Diz o ditado popular que “se não sabemos para onde queremos ir ou ser, qualquer caminho serve”. Mas quem já não pegou caminhos que nos levasse a lugares que são o oposto do que tínhamos imaginado?
Quem já não ouviu dos pais a clássica pergunta: “O que você quer ser quando crescer?” E o que nossa imaginação criava neste momento? Gente grande com diploma de medico, arquiteto, músico, dono de comercio e por ai afora. Mas, junto destas projeções, surgiam também sonhos de uma casa, carros, filhos, viagens, restaurantes, bons equipamentos eletrônicos, eletrodomésticos, entre outros sonhos.
Notem que nos perguntavam o que você quer “ser” e não o que você quer “ter”. Para os que tinham uma visão clara e objetiva do seu projeto de vida, a imaginação virou realidade. Já os que não tinham… se encaixam direitinho nos quadrinhos da Mafalda.
Mas qual é fórmula para ter claro qual é seu propósito? Saber aonde quer chegar? Algumas dicas são:
- Tirar todos os sonhos da cabeça ou gaveta e colocá-los no papel;
- Saber exatamente qual é o teu rendimento líquido;
- Adotar a norma: primeiro o dinheiro entra, depois sai;
- Na hora da compra: Eu quero? Eu preciso? Eu posso?;
- Comprar à vista, com desconto;
- Planejar as compras do mês;
- Fazer revisões periódicas do programado;
- Fazer as reservas necessárias (poupança) e, então, ter paciência e perseverança para obter, com o tempo planejado, o que necessita/deseja;
- Atenção não só nas grandes contas do mês, mas principalmente, nas pequenas (os cafezinhos, por exemplo), pois são essas que acabam minando os nossos sonhos.
Com certeza, este processo lhe dará uma nova visão sobre o valor do seu tempo de vida e que, estar saudável, bem-sucedido, satisfeito consigo mesmo, significa qualidade no jeito de trabalhar, ter mais tempo ao lado da família e amigos, passear, namorar, meditar, praticar esportes etc.
Bem, quem sabe, com essas reflexões, possamos, ao contrario da Mafalda, relaxarmos diante da TV, desfrutando dos programas que gostamos, por sabermos o que queremos e quem somos nós.