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A melhor receita para fazer um balanço de si mesmo

por Janaína Gimael
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A melhor receita para fazer um balanço de si mesmo

Já estamos no final do ano e eu mesma já escrevi sobre a necessidade de aproveitarmos estes últimos dias do mês para avaliar planos e promessas, pensar em novas estratégias, rever caminhos. Mas que tal se, independente disso, começássemos todas as mudanças que pretendemos fazer a partir de um balanço de nós mesmos? Sabe aquele balanço empresarial, onde olhamos o que entrou, o que saiu, o que houve de lucro, de dividendos, e etc? Pois bem, vamos nos basear neste conceito para nos “auto-balancear”, que tal?

Neste ano tive que recomeçar uma série de coisas em minha vida. Foram mudanças de todos os tipos, que não vou ficar detalhando aqui porque senão você ficará cansado de ler até o fim. A questão é que, quando você está no meio do furacão, muitas vezes acha que aquela situação não vai passar nunca, mas ela passa.

O desafio é aguentar o tranco enquanto o furacão está ali (para não sair voando e esquecer-se de si mesmo) e saber lidar com as sequelas que aquelas coisas podem causar. Porque o momento passa, a situação passa, mas se não ficamos espertos, carregaremos conosco uma série de coisas ruins que devemos deixar para trás, concordam?

Nos últimos dias eu fiz um balanço de aprendizados. Confesso que ainda não havia entendido o porquê de determinadas situações (e talvez você também esteja vivendo algo assim no momento), mas queria encerrar o ano com uma clareza maior quanto a isso. Porque sim, eu sempre acho que as coisas acontecem para nos permitir algum tipo de aprendizado. E qual seria o meu balanço interno de 2017?

Então pensei em alguns pontos que comecei a usar para mim e agora compartilho com você. Quem sabe eles não te ajudam a fazer um balanço interno de si mesmo também? Até porque o autoconhecimento sempre será fundamental para todo o resto que queiramos fazer, e para todos os “nãos” e “sims” que tenhamos que dizer. Vamos à reflexão?

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O que as situações positivas te ensinaram?

O que você viveu de positivo neste ano que está acabando? A primeira coisa a ser feita é relembrar. Pense mês a mês em algo de bom que ocorreu (sempre ocorre) e anote. Pode ter sido um encontro com amigos, uma viagem legal, uma visita especial, uma promoção no trabalho, um elogio do chefe, um rendimento além do esperado em algum investimento, e etc.

O que essas coisas boas lhe fizeram sentir? O que elas lhe trouxeram de aprendizado? Um encontro com amigos, por exemplo, pode ter ensinado o quanto é bom ter com quem contar; uma viagem pode ter mostrado como o mundo é enorme e maior do que aquele momento que você está vivendo; um elogio do chefe pode ter elevado a sua auto-estima e te feito perceber como é bom ser profissional em tudo que fizer. Percebe como há muito para relembrarmos e agradecermos?

Tenho certeza que você também terá muitas coisas legais para anotar.

O que as situações negativas te ensinaram?

Essa parte é um pouco pior, já que ninguém gosta de ficar relembrando situações negativas, né? Mas pense assim: toda situação que não é legal traz algum aprendizado em si, mesmo que seja para nos ensinar a não fazer de novo da mesma forma, a olhar diferente, a agir diferente.

Se você se decepcionou com alguém, pense que nem todos agem da mesma forma ou têm a capacidade ou o desejo de fazer melhor; se perdeu um emprego ou dinheiro, avalie se não poderia ter feito algo diferente para ter preservado tais contas ou, ainda, se realmente não era hora de uma mudança de rumo ou até de tratar melhor as suas finanças. Faça um esforço e tente extrair (mesmo que seja lá do fundinho) uma coisa boa pelo menos de cada situação negativa. Vamos tentar?

Neste ano você está melhor do que um ano atrás porque…

Agora pense em você há exatos 12 meses. Por que razão você poderia dizer que está melhor hoje? Pode ser fisicamente, caso tenha começado um programa de alimentação saudável ou exercícios; pode ser intelectualmente, caso tenha lido muitos livros ou começado um curso; pode ser mentalmente, caso tenha decidido cuidar melhor dos pensamentos e relações. Enfim, certamente você melhorou. Mesmo que tenha sido através de situações negativas, afinal, como já disse lá atrás, ao menos elas te ensinaram a fazer diferente de uma próxima vez.

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Neste ano você está igual a um ano atrás porque…

E o que não deu para melhorar? Como acho que tudo é aprendizado, vou considerar este item mais relacionado à “estagnação” e não a uma piora, combinado? Certamente há coisas que você gostaria de ter feito melhor, mas não conseguiu. Anote o que não deu para ser feito neste ano, pois estes serão os seus desafios para o próximo, entende? Não se culpe, apenas coloque na lista e siga em frente.

O que você conseguiu distribuir por aí?

Precisamos falar sobre “compartilhar” também, afinal, estamos fazendo um balanço, e quando muitas empresas dão lucro, acabam distribuindo dividendos por aí, não é mesmo? Quais foram os seus dividendos? Você distribuiu amor ou terror? Carinho ou patadas? Atenção ou ignorância?

Compartilhou conhecimento ou guardou tudo para si? É importante pensar naquilo que conseguiu distribuir neste ano, pois nossas vidas também estão muito relacionadas ao que doamos, compartilhamos. Serve para tudo. Como diz uma amiga minha, temos que manter uma mentalidade focada em prosperidade e abundância, não em egoísmo. Ampliemos o amor porque é assim que ele aumenta ainda mais. Não há necessidade de ficar “miguelando” coisas boas por aí, certo?

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O que vai carregar com você?

E para terminar eu te pergunto: o que vai carregar com você no seu balanço do próximo ano? Veja bem, agora você pode pensar como acontece em um imposto de renda. Fazemos o de 2017 considerando o que ocorreu em 2016, e o de 2018 levará em conta os números de 2017. Assim é a vida.

Um passo por vez, um aprendizado por vez. Toda decisão que tomamos têm consequências, assim como todo aprendizado serve para uma melhoria. Escolha, neste seu balanço, tudo que vale a pena ser levado com juros para os próximos 12 meses. E tudo que contribuiu para deixar o seu balanço complicado, pesado e triste você vai cortar, sem dó nem piedade, combinado? Convenhamos que não vale a pena manter esta parte se quisermos um novo balanço leve, saudável e positivo!

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