A Microsoft (MSFT; MSFT34 superou as expectativas de Wall Street para as receitas do terceiro trimestre fiscal, com destaque para os ganhos com a adoção de inteligência artificial em seus serviços de nuvem, além dos softwares empresariais.
A receita subiu 17%, para 61,9 bilhões de dólares, no trimestre encerrado em março, superando o consenso de mercado, calculado em 60,8 bilhões, de acordo com dados do LSEG.
As ações da empresa subiram 5,5% após o fechamento. Os papéis se elevaram com a venda de ferramentas de IA da Microsoft, baseadas na parceria estratégica da empresa com a OpenAI, criadora do ChatGPT, que ajudou a empresa a assumir o status de companhia mais valiosa do mundo, substituindo a Apple.
As receitas da unidade de Nuvem Inteligente da Microsoft, que abriga a plataforma Azure, subiram para 26,7 bilhões de dólares, ultrapassando a estimativa média de 26,24 bilhões, mostraram dados da LSEG.
As receitas do Azure subiram 31%, acima da previsão de 29% da pesquisa de mercado feita pela Visible Alpha.
A Microsoft não divulga as receitas absolutas do Azure, a parte da companhia mais bem posicionada para capitalizar o crescente interesse em inteligência artificial.
A ferramenta Copilot, uma série de assistentes de IA generativa lançada em novembro por 30 dólares por mês, ajudou nos resultados dos negócios envolvendo os softwares empresariais e o sistema Windows.
Também houve recuperação na venda para pessoas físicas.
As receitas da unidade de Computação Mais Pessoal cresceram 17%, para 15,6 bilhões de dólares, superando as expectativas dos analistas, de 15,08 bilhões, de acordo com dados do LSEG.
Já a unidade de Processos de Produtividade e Negócios, que abriga os programas Office e o LinkedIn, cresceu 12% em receita, para 19,6 bilhões de dólares, ante uma expectativa de 19,54 bilhões.