Quanto tempo você gasta navegando em redes sociais? Eu fico praticamente o dia inteiro conectada a não ser que tenha reuniões ou compromissos fora, mas ainda tenho a desculpa de trabalhar com isso.
Não consigo medir bem qual seria o meu nível de dependência caso não trabalhasse, afinal, para mim, ficar online e acompanhar as redes sociais acaba sendo inevitável.
Mas, ainda assim, não sou nem nunca fui uma pessoa super conectada, pelo contrário, prezo muito o contato com a natureza, com os amigos e comigo mesmo.
Eu gosto de ler e de fazer outras coisas fora do computador, então procuro me colocar limites diariamente para que as redes sociais não me tomem um tempo precioso em termos de qualidade de vida, caso contrário a coisa ficaria insuportável.
Mas será que em meio à necessidade de estarmos tanto conectados quanto desconectados, conseguimos mesmo nos colocar alguns freios? Pensei em 10 sugestões para que possamos nos ajudar a alcançar um equilíbrio.
Boa parte delas já sigo, outras ainda tenho que tentar inserir na minha rotina mais fortemente! Vamos lá?
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- Parar de seguir o quê ou quem não interessa
Houve fases em meu Facebook que sentia estar recebendo uma série de informações que não faziam diferença em meu dia e nem na minha vida, pelo contrário, eram coisas que me irritavam ou perturbavam minha energia.
É preciso cuidado com aquilo que deixamos entrar em nossas rotinas e em nossas cabeças, por isso, sem culpa alguma, deixo de seguir uma série de coisas, de empresas a pessoas. Se preciso estar conectada tanto tempo, então que eu possa me deparar mais constantemente apenas com aquilo que acrescenta.
- Estabelecer horários para fazer outras coisas
Em alguns momentos meu celular fica desligado ou mudo. É claro que quando estou no computador trabalhando não consigo impor muitos limites, mas se estou na rua, em outros compromissos, lendo ou vendo um filme, muitas vezes ele fica no estado mudo, assim não corro o risco de ser interrompida por notificações.
- Desligar notificações após determinado horário
Sim, eu durmo cedo, e acordo cedo também. Por isso, quando estou dormindo, não quero ser acordada por notificações que muitas vezes nem têm importância.
Outro dia um amigo grego me pediu desculpas porque se esqueceu da diferença de horário entre Brasil e Grécia e me enviou algo de madrugada. Eu disse a ele que poderia ficar sossegado, pois após determinado horário meu telefone não tocava, nem Skype nem nada do tipo.
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- Não ficar se comparando
A vida dos outros é a vida dos outros. Não compare sua rotina com a rotina daquele amigo, a viagem de férias, o carro, a casa, o namorado, enfim… Você não sabe o que se passa realmente!
Foque em si mesmo, pois muitas vezes uma vida cheia de riquezas no Facebook esconde uma vida pobre em emoções e sentimentos. E comparações podem fazê-lo perder o foco de coisas que realmente importam.
- Lembrar que aquilo não é a vida real, apenas o que as pessoas querem que apareça
Quanto da sua vida foi vivido e não apareceu nas redes sociais? Quantas vezes você não estava bem e mesmo assim publicou uma foto com aquele sorriso? Isso acontece com todo mundo!
Outro dia vi uma mensagem legal na foto de capa de uma pessoa no Facebook. Dizia mais ou menos assim: “Esse é meu Facebook, não minha vida. Só posto aqui o que quero mostrar de mim mesmo”. É exatamente isso!
- Usar para coisas boas, não para desgraças
Redes sociais têm um poder imenso de mobilização, então por que não usá-las para compartilhar coisas boas? Ajudar? Penso que não há muito sentido em ficar brigando, discutindo nem postando coisas ruins o tempo todo, ao menos se você estiver interessado em conquistar uma vida equilibrada (e passamos boa parte da vida online).
Ninguém vai mudar a ideia de ninguém pelo Facebook. Um dia uma amiga me disse que passou por uma fase triste com a perda da mãe e que, ao ler algumas mensagens que eu postava, elas iam ajudando, pouco a pouco, a tornar esta fase um pouco menos dura.
Achei lindo, e que bom que podemos fazer isso. Muitas vezes nem nos damos conta da responsabilidade que temos em nossos compartilhamentos (e vale para a vida real também, claro).
- Desligar o celular ou por no mudo quando estiver com amigos e familiares
Viver é algo que precisa ser feito fora das redes sociais. Procure se controlar para não ficar checando o Face e o Insta quando estiver com amigos e familiares. Não há nada mais irritante do que estar com alguém que olha o celular o tempo todo. É dificil, eu sei, mas temos que fazer isso. Aqui vale para mim também!
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- Dar um tempo nas selfies
Não precisamos registrar absolutamente todos os momentos que vivemos e mostrar para o mundo.
Aliás, dizem que em muitos momentos a nossa felicidade precisa ser compartilhada apenas entre os que realmente nos amam, por isso é preciso um pouquinho mais de cuidado. Eu também adoro tirar fotos, mas procuro estabelecer um limite entre o que fica apenas no meu celular e o que vai a público.
- Ligar de vez em quando para alguém ou marcar encontros pessoalmente
Outro dia encontrei uma amiga e ela me disse: “Precisamos fazer isso mais vezes. Com as redes sociais acabamos nos vendo menos, mas nada substitui as risadas ao vivo”. Isso é uma grande verdade.
A vida é corrida, sabemos. Muitas vezes marcamos, desmarcamos, não conseguimos ver quem gostaríamos, mas às vezes é bom ouvir a voz de quem amamos também. Se não der pra ser pessoalmente, que seja por telefone. Ligue!
- Não achar que precisa responder imediatamente
Com exceção de algo emergencial, nada é tão importante assim que não possa ser respondido no tempo certo. Meus grupos no WhatsApp, aliás, estão todos no mudo, com exceção dos de trabalho.
E sim, talvez eu seja um pouco chata com relação a isso, mas vivo perfeitamente bem desta forma, colocando limites nesta loucura toda! Caso contrário ficaria o dia inteiro respondendo mensagens.
É claro, porém, que esses limites são muito individuais, cada um sabe dos seus e precisa conviver bem com eles. O importante é achar um equilíbrio. Boa sorte!