A diversificação de investimentos em renda fixa é importante para garantir a segurança de suas aplicações e manter uma boa rentabilidade em sua carteira.
Se você quer fazer investimentos bem-sucedidos, é essencial diversificar sua carteira, inclusive os ativos de Renda Fixa. Esse tipo de investimento é recomendado para todos os investidores, já que traz diversas oportunidades que variam de acordo com o cenário econômico e o tipo de produto.
Porém, como fazer a composição de uma carteira de investimentos de Renda Fixa para que ela seja lucrativa? Confira a resposta a essa e outras perguntas no artigo de hoje. Boa leitura!
Por que investir em Renda Fixa?
Um investimento é considerado Renda Fixa quando o investidor já conhece suas regras de rendimento no momento da aplicação. Itens como prazo, taxa de rendimento ou índice utilizado para valorizar o dinheiro são informados desde o início.
Esse tipo de investimento é indicado para diversas ocasiões, especialmente para quem precisa montar uma reserva de emergência ou possui objetivos de curto e médio prazos. Isso porque é um tipo de aplicação relativamente segura.
As principais vantagens desse tipo de aplicação são:
- Rentabilidade pré-determinada – O investidor sabe desde o início qual será o indexador que guiará a rentabilidade do investimento, como Selic, taxa DI, inflação, etc.;
- Segurança – Grande parte das aplicações é garantida pelo Fundo Garantidor de Crédito (FGC);
- Menos riscos – Como o rendimento é previsível, essas aplicações têm um risco menor do que a Renda Variável;
- Facilidade – É possível fazer as aplicações e o acompanhamento pela internet, quando o investidor quiser;
- Liquidez – Esses investimentos têm liquidez variada;
- Imposto de Renda – Algumas aplicações têm isenção de imposto e é simples declará-los;
- Acessibilidade e diversificação – É possível começar a aplicar e até mesmo a diversificar mesmo com pouco dinheiro.
Rentabilidade da Renda Fixa
Prefixada
Aplicações em Renda Fixa prefixadas são aquelas nas quais o investidor consegue saber exatamente quanto irá receber ao fim da aplicação. Por exemplo, quando alguém contrata um CDB com rendimento prefixado de 7% ao ano, já sabe que, ao vencimento da aplicação, irá receber o dinheiro aplicado mais 7%. Porém, lembre-se que o imposto de renda é descontado no momento do resgate. As principais aplicações em renda fixa possuem a opção de rendimento prefixado.
Pós-fixada
A rentabilidade pós-fixada é aquela atrelada a índices da economia como a Taxa Selic, o Certificado de Depósito Interbancário (CDI) ou a inflação (IPCA). Como esses indicadores variam conforme as oscilações do mercado, o rendimento do seu dinheiro acompanha essas variações. Dessa forma, não é possível saber exatamente qual valor você irá receber no fim do período de aplicação.
Híbrida
Já aplicações com rentabilidade híbrida combinam os rendimentos prefixados e pós-fixados em uma única aplicação. Dessa forma, a aplicação renda conforme uma taxa fixa previamente somada a um indicador. Por exemplo, o Tesouro IPCA+ 2026, pagará, em seu vencimento, a variação da inflação no período em que o dinheiro ficar aplicado mais 5,85%.
Por que diversificar os investimentos?
Investir todo o seu dinheiro em apenas uma aplicação é muito arriscado. Caso algo errado aconteça e o investimento desvalorize, você pode acabar perdendo dinheiro e ter consequências negativas em sua vida financeira.
Por isso, o recomendado é que você faça aplicações em diferentes ativos dentro da categoria de renda fixa, assim como na de renda variável, se fizer esse tipo de aplicação. Conhecer as diversas opções de renda fixa existentes pode te ajudar a compor uma carteira mais robusta e aproveitar as opções de rentabilidade mais atrativas.
Tipos de diversificação em Renda Fixa
Existem diversas possibilidades de aplicação em renda fixa. Mas, é preciso que o investidor conheça os tipos de diversificação para entender qual combinação funciona melhor em sua carteira. Existem três tipos:
- Diversificação de ativos, como debêntures, títulos do Tesouro Direto e CDBs, por exemplo;
- Diversificação de emissores, mesmo que as aplicações sejam feitas em uma mesma classe de ativos;
- Diversificação entre tipos de rentabilidade (prefixadas, pós-fixadas e híbridas).
Além desses fatores, é importante considerar os riscos envolvidos em cada ativo, já que alguns tipos se equilibram e fazem com que a carteira se torne bem-sucedida. É preciso considerar o risco de não conseguir vender um ativo, o risco de a emissora do título quebrar e o risco de mercado.
Como diversificar usando a renda fixa?
Confira as principais opções de diversificação em renda fixa:
Tesouro Prefixado e Tesouro IPCA+
Os títulos de Tesouro Direto são bastante atrativos para os investidores, especialmente depois de passarem por variações devido ao aumento da Selic. Exemplos disso são o Tesouro Prefixado e o Tesouro IPCA+.
A primeira categoria pode ter pagamentos de juros anuais de cerca de 10% para títulos com prazos menores e 11% ao ano para prazos estendidos. Já o Tesouro IPCA+, atrelado à inflação, tem ganho real entre 4% e 5% ao ano, o que o torna uma ótima opção de diversificação em renda fixa.
LCI e LCA
As Letras de Crédito Imobiliário (LCI) e do Agronegócio (LCA) são boas opções, que contam com a garantia do FGC e são isentas de imposto de renda. É possível encontrar títulos que pagam mais de 100% do CDI.
CDB IPCA+
Outra opção de diversificação em renda fixa são os Certificados de Depósito Bancário (CDBs) atrelados ao IPCA, índice que mede a inflação. Eles funcionam de forma parecida com o Tesouro IPCA+.
Porém, costumam ter uma rentabilidade mais alta e prazos menores. Por exemplo, existem CDBs IPCA+ com ganho real de 5% ao ano e vencimento em quatro anos. Os papéis do Tesouro, por outro lado, costumam ter essa rentabilidade apenas para prazos próximos a 20 anos.
Como montar uma carteira de renda fixa diversificada?
Agora que você já entendeu um pouco mais sobre a diversificação de aplicações em renda fixa, confira algumas dicas para montar uma carteira de renda fixa de sucesso:
- Defina seus objetivos. É importante deixar claras as razões pelas quais você está fazendo essa aplicação;
- Defina prazos para eles. Em quanto tempo você quer alcançar seus objetivos?
- Verifique o indexador. É preciso descobrir qual é o indexador utilizado para a rentabilidade do investimento: se é a taxa DI, IPCA, IGP-M ou algum outro.
- Escolha bons Fundos. Para isso, é preciso analisar o histórico de rentabilidade do Fundo de Renda Fixa e sua carteira de investimentos para investir em Fundos variados;
- Cuidado com as opções pré-fixadas. É preciso analisar se a rentabilidade dos títulos pré-fixados é realmente atrativa, se os riscos são baixos e se é possível ter algum ganho real, com o desconto da inflação;
- Diversifique entre títulos públicos e privados;
- Avalie a remuneração. Você pode utilizar simuladores de Renda Fixa para comparar as remunerações e escolher aquela que for mais vantajosa para sua realidade;
- Analise as taxas e o imposto de renda para saber qual será sua real rentabilidade final;
- Diversifique. Procure investir em diferentes produtos, de diferentes instituições e com indexadores diversos;
- Realize o balanceamento de sua carteira, especialmente se ela também tiver aplicações de renda variável, conforme seu perfil de investidor.
Conclusão
Os investimentos em renda fixa são considerados mais seguros porque o investidor pode ter noção de quais serão seus ganhos no momento da aplicação e porque a maioria dos papéis são garantidos pelo FGC.
É possível começar a aplicar em renda fixa com pouco dinheiro e, fazendo a composição da carteira, alcançar ganhos consideráveis com baixo risco e variação da liquidez.
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