O Banco Safra, em sua carteira recomendada de ações para novembro, trouxe algumas mudanças significativas, buscando fortalecer o portfólio com papéis promissores e aumentar a resiliência em um cenário econômico desafiador.
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Em novembro, o Safra promoveu a entrada de Suzano (SUZB3), Grupo Mateus (GMAT3) e BB Seguridade (BBSE3), enquanto retirou as ações de Multiplan (MULT3), Vivara (VIVA3) e Bradesco (BBDC4).
Entradas na carteira
Suzano
A inclusão da Suzano se deve ao potencial da empresa de capturar valor com uma possível inflexão nos preços da celulose. O banco destaca o projeto Cerrado, que deve aumentar os volumes de produção e reduzir os custos operacionais, fortalecendo a geração de caixa. A Suzano é vista pelo Safra como uma aposta promissora, dado seu potencial de valorização e seu programa de recompra de ações, que contribui para fortalecer ainda mais a atratividade de seus papéis.
Grupo Mateus
Grupo Mateus entra na carteira ocupando a posição antes detida pela Vivara. A substituição reflete a preferência do Safra por ações que estejam negociando a múltiplos atrativos e que apresentem perspectivas de crescimento consistentes. A expansão do Grupo Mateus na região Nordeste e sua estratégia de ampliação de lojas são vistas como diferenciais competitivos, especialmente quando comparados aos pares do setor varejista. Essa combinação de fatores faz do Grupo Mateus uma escolha defensiva e potencialmente lucrativa para os investidores.
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BB Seguridade
No lugar do Bradesco, o Safra optou por incluir o BB Seguridade, visando maior exposição a um ativo defensivo, em um contexto onde as condições de mercado favorecem prêmios de seguros agrícolas, especialmente na região Centro-Oeste. Com o aumento da demanda por empréstimos de capital de giro para plantio, a BB Seguridade é bem posicionada para crescer e oferecer retornos atrativos.
Ações mantidas
Além das novas inclusões, a carteira mantém outros papéis que o Safra considera fundamentais para um desempenho sólido e resiliente no mercado. Entre as ações mantidas estão:
Cyrela (CYRE3): A empresa continua na carteira, apoiada pela expectativa de recuperação dos resultados operacionais no setor de construção, especialmente nos segmentos de média e alta renda. A sólida gestão e o balanço patrimonial da Cyrela são pontos destacados pelo Safra.
Rumo (RAIL3): Mantida devido ao desempenho robusto impulsionado pelo aumento das exportações, tarifas e controle de custos. A Rumo continua como uma aposta atrativa, com a possibilidade de alavancar sua operação conforme o aumento dos preços de commodities.
Vale (VALE3): A exposição à Vale foi ligeiramente aumentada, com o Safra ressaltando a dependência da atividade econômica chinesa para a sustentação dos preços do minério. A Vale também é vista como uma geradora consistente de fluxo de caixa, com uma política de remuneração aos acionistas sólida.
Eletrobras (ELET3): Aumentando um pouco sua participação, o Safra continua acreditando no potencial de valorização da Eletrobras. Desde a privatização, a empresa iniciou um processo de reestruturação e busca uma maior eficiência fiscal e operativa, o que é visto como positivo.
Petrobras (PETR4): O Safra elevou a exposição na Petrobras, com a expectativa de que a companhia mantenha resultados robustos e uma política atrativa de distribuição de dividendos. Os papéis da Petrobras, além de estarem descontados em relação aos pares internacionais, são vistos como opções de valuation atrativo.
Prio (PRIO3): Embora a exposição à Prio tenha sido reduzida, a empresa ainda é uma das preferidas do Safra no setor de petróleo. Com um histórico sólido de execução e gestão de capital, a PetroRio continua bem posicionada para crescer, especialmente com a geração de caixa esperada para os próximos anos.
Itaúsa (ITSA4): A Itaúsa permanece na carteira, beneficiando-se dos bons resultados do Itaú. A ação apresenta múltiplos abaixo da média histórica e, segundo o Safra, há um desconto de holding que pode ser fechado no curto prazo.