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Samarco conclui descaracterização da cava do Germano em Mariana

A mineradora Samarco, joint venture da Vale com a BHP, concluiu as obras de descaracterização da cava do Germano

por Reuters
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Samarco

 A mineradora Samarco, joint venture da Vale com a BHP, concluiu as obras de descaracterização da cava do Germano, na cidade mineira de Mariana, conforme informou em nota à imprensa nesta quarta-feira.

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A estrutura, que estava desativada, foi utilizada no passado como uma instalação de empilhamento de rejeitos drenados. Ela foi classificada como uma barragem alteada pelo método a montante, banido no Brasil após grandes desastres como o ocorrido em Mariana.

O método de construção a montante quando as paredes da barragem são construídas sobre uma base de resíduos, em vez de em material externo ou em terra firme foi utilizado nas duas barragens que se romperam no Brasil em 2015 e em 2019, da Samarco e da Vale, respectivamente.

Após as tragédias, a legislação brasileira passou a prever o desativamento e descaracterização dessas estruturas no país em prazos específicos.

Em nota nesta quarta-feira, a mineradora afirmou que as obras foram finalizadas de maneira segura e de acordo com todas as orientações técnicas, ambientais e legais.

“As intervenções na estrutura, que estava desativada, foram finalizadas antes do prazo previsto, outubro de 2023, no termo de compromisso assinado com órgãos federais e estaduais”, disse a Samarco, pontuando que investiu cerca de 400 milhões de reais no projeto.

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As obras de descaracterização da barragem do Germano, por sua vez, está 65% concluída. O prazo final para descaracterização da estrutura, previsto no termo de compromisso com órgãos públicos, é maio de 2029.

“Mais do que atender a um requisito legal, este foi um processo de muito aprendizado e evolução em nossa gestão de rejeitos. Seguimos comprometidos com a inovação, estudando e buscando novas formas de disposição de rejeitos”, disse em nota o diretor de Projetos, Segurança e Meio Ambiente, Reuber Koury.

O rompimento da barragem da Samarco de Fundão, em novembro 2015, deixou 19 mortos, centenas de desabrigados e atingiu o rio Doce em toda a sua extensão, até o mar capixaba.

A Samarco retomou suas operações em dezembro 2020, cinco anos após o colapso da estrutura, sem a utilização de barragens para disposição de rejeitos.

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