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Secretária de Comércio diz que EUA querem trabalhar com China

Mais cedo nesta terça-feira, Raimondo disse ao chefe da economia da China, He Lifeng, que os EUA não buscam desligar-se de sua rival

por Reuters
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EUA

 Os Estados Unidos querem trabalhar com a China para resolver problemas como as mudanças climáticas e a inteligência artificial, disse a secretária de Comércio dos EUA, Gina Raimondo, ao primeiro-ministro chinês, Li Qiang, em uma reunião em Pequim, nesta terça-feira.

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Raimondo é a mais recente autoridade do governo Biden a visitar a China em tentativa de fortalecer as comunicações, especialmente sobre economia e defesa, em meio a preocupações de que o atrito entre as duas superpotências possa sair do controle.

“Existem outras áreas de preocupação global, como as mudanças climáticas, a inteligência artificial, a crise do fentanil, nas quais queremos trabalhar com vocês como duas potências globais para fazer o que é certo para toda a humanidade”, disse Raimondo na reunião no Grande Salão do Povo.

Li afirmou que relações econômicas sólidas e cooperação comercial seriam benéficas não só para os seus países, mas também para todo o mundo – um ponto também levantado esta semana por outros representantes ​​chineses e por Raimondo.

Os Estados Unidos e a China eram os maiores parceiros comerciais um do outro, mas Washington agora negocia mais com os vizinhos Canadá e México, enquanto Pequim negocia mais com o Sudeste Asiático.

Mais cedo nesta terça-feira, Raimondo disse ao chefe da economia da China, He Lifeng, que os EUA não buscam desligar-se de sua rival.

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“Embora nunca vamos comprometer a proteção da nossa segurança nacional, quero deixar claro que nunca procuraremos dissociar ou reter a economia da China”, disse ela.

He Lifeng expressou na reunião as preocupações chinesas sobre temas como as tarifas dos EUA da “Seção 301”, controles de exportação e restrições de investimento bidirecional, afirmou o governo chinês.

O ex-presidente dos EUA Donald Trump impôs tarifas em 2018 e 2019 sobre milhares de importações da China avaliadas em cerca de 370 bilhões de dólares na ocasião, depois de uma investigação ter descoberto que a China estava apropriando-se indevidamente de propriedade intelectual dos EUA e coagindo empresas dos EUA a transferir tecnologia sensível para fazer negócios.

Antes de seu encontro com He, Raimondo e o ministro do Turismo, Hu Hepin, concordaram em realizar a 14ª Cúpula de Liderança em Turismo China-EUA na China, no primeiro semestre do próximo ano, um sinal de que melhorar os laços interpessoais é importante para estabelecer um piso no relacionamento bilateral.

Raimondo fez do incentivo às viagens e ao turismo uma grande parte de sua viagem. A China e os Estados Unidos concordaram este mês em duplicar o número de voos permitidos entre eles, que ainda são apenas uma fração do número antes da pandemia.

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