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Senado dos EUA confirma nomeação de Kugler como diretora do Fed

A confirmação de Kugler, acrescentou, "significa mudar a face da liderança para que nossas instituições esses órgãos aos quais confiamos a riqueza e a prosperidade futuras

por Reuters
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Kugler, cuja pesquisa se concentra nos mercados de trabalho, é a primeira latina a integrar a diretoria do banco central dos EUA em seus 109 anos de história (Imagem: Reprodução/REUTERS/Jonathan Ernst)

O Senado dos Estados Unidos confirmou nesta quinta-feira a nomeação da economista do Banco Mundial Adriana Kugler para a diretoria do Federal Reserve, onde ela ajudará a definir as taxas de juros da maior economia do mundo.

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Kugler, cuja pesquisa se concentra nos mercados de trabalho, é a primeira latina a integrar a diretoria do banco central dos EUA em seus 109 anos de história.

A votação teve placar de 53 a 45, com alguns republicanos apoiando a indicação, que foi relatada pelo senador democrata Bob Menendez.

“É hora de os latinos serem levados a sério como parte essencial de nossa família e economia americanas”, disse Menendez, um cubano-americano, observando que 62 milhões de latinos vivem nos Estados Unidos.

A confirmação de Kugler, acrescentou, “significa mudar a face da liderança para que nossas instituições esses órgãos aos quais confiamos a riqueza e a prosperidade futuras de nosso país possam refletir totalmente a nação a que servem”.

Na quarta-feira, o Senado também confirmou o diretor do Federal Reserve Philip Jefferson como vice-chair do banco central dos EUA, além da diretora Lisa Cook para um segundo mandato.

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Tanto Jefferson quanto Cook são negros, têm doutorado em economia e tiveram longas carreiras no meio acadêmico.

Com o acréscimo de Kugler, a diretoria do Fed agora está completa com seus sete membros, que, juntamente com os 12 presidentes dos bancos centrais regionais, definem a política monetária dos EUA no momento numa encruzilhada.

O Fed aumentou as taxas de juros em 5,25 pontos percentuais nos últimos 18 meses, em uma tentativa de controlar a inflação, que subiu para 7% no verão norte-americano passado.

Desde então, as cadeias de suprimentos que foram atingidas durante a pandemia do coronavírus continuaram a se recuperar, aliviando a causa principal de grande parte dessa inflação.

Os custos mais altos dos empréstimos do banco central dos EUA ajudaram a esfriar a demanda e a restaurar um maior equilíbrio no mercado de trabalho, segundo o chair do Fed, Jerome Powell.

Agora, com o índice de preços PCE tendo aumentado apenas 3,3% em julho, as autoridades estão avaliando se fizeram o suficiente para colocá-lo no caminho certo, rumo à meta de 2%.

Espera-se que o Fed deixe sua taxa de juros de referência na faixa atual, de 5,25% a 5,50%, em sua reunião de política monetária de 19 e 20 de setembro.

Espera-se também que a instituição deixe a porta aberta para outro aumento da taxa antes do fim do ano, caso as pressões sobre os preços voltem a surgir.

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