Após vinte anos, o caso do desaparecimento de Priscila Belfort, irmã do lutador Victor Belfort, volta a ser explorado. A série documental Volta Priscila passou a integrar o catálogo do Star+, do Disney+ (DIS,DISB34), na última quarta-feira, 25. Priscila desapareceu aos 29 anos em 9 de janeiro de 2004 e o caso segue sem um desfecho.
O documentário tem quatro episódios e foi produzido pela Pródigo Filmes, com direção de Eduardo Rajabally.
Volta Priscila foi descrita pelo diretor, em seu Instagram, como “uma série true crime que mistura um desaparecimento, investigação policial rocambolesca, teorias da conspiração e uma ausência que é preenchida nos episódios pelo protagonismo dado à própria vítima, através de incontáveis horas de filmes Super 8 e VHS íntimos filmados por ela e pela família”.
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Dentre os entrevistados, além dos familiares de Priscila, estão os apresentadores Sonia Abrão e Gilberto Barros, que acompanharam a repercussão do caso na época.
O desaparecimento
Priscila Belfort trabalhava na Secretaria do Esporte do Rio de Janeiro. Ela foi vista pela última vez por colegas, por volta das 13h do dia 9 de janeiro de 2004, ao deixar o prédio em que trabalhava no Centro da capital.
Ela saiu da Avenida Presidente Vargas, passou pela Avenida Passos e entrou na Avenida Marechal Floriano. Não há imagens de câmeras que indiquem para onde ela teria ido depois.
Ao longo dos anos, diversas teorias foram levantadas, de sequestro a uma fuga voluntária, e a família Belfort recebeu diferentes pistas de pessoas que diziam ter visto Priscila ou saber algo sobre seu paradeiro.
No entanto, em meio às teorias e às pistas falsas, o desaparecimento de Priscila segue sem uma explicação.
O caso segue em investigação e, segundo o promotor André Luiz Cardoso, que aparece no documentário, a Justiça trabalha com novas informações.
(Com Estadão Conteúdo)