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Sicupira e filho de Lemann deixam o conselho da Americanas

A saída de ambos se deveu à indicação de novos nomes pelos bancos credores, que passaram a ser acionistas da companhia com direito a voto

por Estadão Conteúdo
3 min leitura
Americanas

Os acionistas da Americanas (AMER3) escolheram ontem os membros do novo conselho de administração da rede de varejo, que não contará mais em sua composição com a participação de Carlos Alberto Sicupira e de Paulo Lemann, filho do empresário Jorge Paulo Lemann.

A saída de ambos se deveu à indicação de novos nomes pelos bancos credores, que passaram a ser acionistas da companhia com direito a voto, conforme previsto em plano de recuperação judicial.

O trio de acionistas de referência da Americanas, porém, ainda terá influência nas decisões da rede de varejo. Eduardo Saggioro Garcia, sócio da LTS (a holding de Lemann, Marcel Telles e Sicupira), que já fazia parte do conselho, foi reconduzido ao posto para um novo mandato de dois anos.

Como representantes dos acionistas de referência, além de Saggioro, segundo apurou o Estadão/Broadcast, o conselho ainda terá Luiz Fernando Ziegler De Saint Edmond, ex-CEO da Ambev e da Anheuser-Busch e que chegou a comandar a Alpargatas; e Yuiti Matsuo Lopes, também da LTS.

Dois outros membros foram reeleitos: Claudio Moniz Barreto Garcia, que já fez parte do conselho da cervejaria AB InBev (controladora da Ambev), e Vanessa Claro Lopes, reconduzida para mais um mandato na qualidade de conselheira independente. Ela já integrou vários colegiados, como os da Afya Educação e da Light, além de fazer parte de conselhos fiscais de empresas como Via Varejo e Cosan.

QUÓRUM

Entre os membros independentes, além de Vanessa, o conselho da Americanas terá Maria Rita Megre de Souza Coutinho e Paula Magalhães, economista que já comandou a Rede, empresa de maquininhas de cartões do Itaú, e passou pelo Banco Carrefour.

A escolha do novo conselho ocorreu em uma assembleia extraordinária, que teve quórum total de 53,24%. A eleição estava prevista no plano de recuperação judicial da companhia, homologado em fevereiro passado.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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