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Silvio Santos: Pan, Jequiti e Baú, as empresas do dono do SBT

Em diversos anos, Silvio Santos figurou na lista da revista americana Forbes, como um dos bilionários do País

por Redação Dinheirama
3 min leitura
Silvio Santos, durante o seu programa no SBT

Senor Abravanel, o eterno Silvio Santos, um dos maiores nomes da história da TV brasileira, morreu neste sábado, 17, aos 93 anos de idade. Apesar de ter se consolidado como uma estrela da televisão, Abravanel construiu sua carreira e fortuna diversificando seus negócios para muito além das telas.

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Segundo a revista americana Forbes, em 2024, Abravanel teve seus bens avaliados em R$ 1,6 bilhão, colocando o empresário entre os mais ricos do País, na 209º posição do ranking de fortunas no Brasil.

Silvio possui negócios nos segmentos de cosméticos, capitalização, mídia e comunicação, incorporação imobiliária e hotelaria, entre outros. Antes de liderar negócios bilionários, Abravanel começou sua carreira como camelô, usando seu poder de comunicação para galgar o posto de um dos homens mais ricos do Brasil.

Em diversos anos, Silvio Santos figurou na lista da revista americana Forbes, como um dos bilionários do País.

Jequiti
Patrícia Abravanvel, filha do Silvio Santos, em ação da Jequiti no SBT (Imagem: Divulgação/ Jequiti)

Jequiti

Com uma carreira e diversos negócios consolidados, Silvio Santos quis mais uma vez investir em um novo segmento: a beleza. Em 2006, o empresário lançou a marca de produtos beleza e perfumaria Jequiti, que seguiria seu caminho lado a lado com a emissora de TV. Conforme divulgado pela empresa, atualmente, são mais de 700 produtos comercializados para mais de 170 mil consultores pelo País.

Recentemente, o nome da empresa de beleza esteve nos holofotes diante das negociações de aquisição que levantou o interesse de gigantes do mercado doméstico, como na farmacêutica Cimed. Interlocutores do mercado avaliam que o negócio possa movimentar cerca de R$ 450 milhões.

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SBT

Um dos maiores canais de televisão do País, o Sistema Brasileiro de Televisão (SBT) foi fundado em 1982 e hoje é a terceira maior emissora de TV aberta em território nacional.

O canal se consolidou como um dos maiores do País, em especial pela presença do fundador Silvio Santos como uma de suas estrelas dentro da programação. À frente dos programas dominicais, Abravanel permaneceu atuante até 2022, quando deixou o holofote das câmeras, após a pandemia, diante de problemas de saúde. Com sua saída, ele foi substituído pela filha Patrícia Abravanel.

Grupo Silvio Santos

Criado em 1965, o Grupo Silvio Santos representa o início do império na carreira de negócios ligado a Senor Abravael. Conforme divulgado pelo GSS, possui negócios nos segmentos de cosméticos, capitalização, mídia e comunicação, incorporação imobiliária e hotelaria, entre outros.

Esses negócios incluem os títulos de capitalização do Baú da Felicidade, além de hotéis n.o Estado de São Paulo.

Banco Pan
(Imagem: Site/ Banco Pan)

Banco PanAmericano

Um dos casos mais famosos da vida empresarial de Silvio Santos foi o do Banco PanAmericano (BPAN4), fundado em 1969. A instituição começou voltada principalmente ao financiamento de veículos e empréstimos pessoais. Durante as décadas de 1980 e 1990, o banco consolidou sua presença no mercado de crédito ao consumo, especialmente no segmento de crédito consignado, tornando-se uma referência nesse setor.

Em 2007, o Banco PanAmericano realizou seu IPO (Initial Public Offering) na Bovespa, abrindo seu capital para investidores. Na época, a operação foi bem recebida pelo mercado, e a instituição conseguiu captar cerca de R$ 700 milhões, o que permitiu expandir suas operações e diversificar sua oferta de produtos financeiros. O IPO marcou um momento importante na história do banco, sinalizando seu crescimento e sua ambição de se firmar como um dos grandes players do setor financeiro brasileiro.

No entanto, em 2010, o Banco PanAmericano enfrentou uma crise significativa após a descoberta de um rombo contábil de cerca de R$ 4 bilhões, resultado de fraudes que envolviam a maquiagem de balanços financeiros para inflar os resultados. O escândalo abalou a confiança dos investidores e do mercado, levando à intervenção do Banco Central e à reestruturação completa da instituição.

Para evitar a falência do banco, o Grupo Silvio Santos recebeu um empréstimo de R$ 2,5 bilhões do Fundo Garantidor de Créditos (FGC) e vendeu 51% do capital do PanAmericano para a Caixa Econômica Federal. A partir de então, o banco passou por um processo de reestruturação que envolveu a mudança de nome para Banco Pan e a reformulação de suas operações e governança.

Em 2011, o BTG Pactual adquiriu a participação do Grupo Silvio Santos no Banco Pan, assumindo o controle da instituição ao lado da Caixa Econômica Federal. Sob a nova gestão, o banco passou a focar em produtos financeiros voltados para o público de baixa e média renda, como financiamento de veículos, crédito consignado, cartões de crédito e seguros.

Dez anos mais tarde, em 2021, o banco de André Esteves arremataria o restante do negócio, se consolidando como o maior acionista após a CaixaPar alienar sua participação total do negócio.

(Com Estadão Conteúdo)

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