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SLC é “compra” mesmo com commodities no fundo do poço

"O preço das ações não parece refletir o perfil de crescimento da empresa", afirmam os analistas do BTG Pactual

por Gustavo Kahil
Algodão SLC

As ações da SLC Agrícola (SLCE3) estão atraentes mesmo com os preços das commodities “no fundo do poço”, avalia o BTG Pactual em um relatório enviado a clientes nesta terça-feira (6).

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Os analistas Thiago Duarte e Guilherme Guttilla avaliam que, mesmo com a queda dos preços da soja e do algodão, e assumindo um clima mais normalizado com o início do La Niña, a SLC pode entregar mais de US$ 600/ha em Ebitda, totalizando mais de R$ 2,7 bilhões em 2025, em comparação com uma estimativa de R$ 2,2 bilhões neste ano.

“Isso está acima do consenso e torna a ação um carryoverplay sólido com um rendimento, mesmo com os preços das commodities no fundo do poço. Gostamos da ideia de jogar com essas assimetrias e somos compradores da ação”, explicam. O preço-alvo é de R$ 24.

Mais um arrendamento

A empresa anunciou ontem outro contrato de arrendamento de terras no valor de 14,6 mil hectares. A área é adjacente à sua fazenda Parnaguá existente, localizada no estado do Piauí.

O contrato de arrendamento é por 15 anos a “preços de mercado”. A terra é adequada para uma única safra por ano, atualmente cultivando soja, mas a SLC planeja também plantar algodão no futuro. A SLC já operará a fazenda na próxima safra 2024/25, começando nos próximos meses.

Segundo o BTG, a SLC conseguiu um “crescimento impressionante” da área plantável nos últimos quatro meses, com a adição de 67 mil hectares, dobrando praticamente o ritmo anual de longo prazo com o qual se comprometeram.

“Não esperávamos que ela fosse capaz de obter tanta terra adicional disponível em um período tão curto. A SLC conseguiu escalar seu modelo de negócios de ativos leves de forma ágil e lucrativa, e acreditamos que o preço das ações não parece refletir o perfil de crescimento da empresa”, opinam Duarte e Guttilla

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Com base em todos os acordos de arrendamento de terras anunciados desde abril, a SLC pode potencialmente colher 741 mil ha de terra no próximo ano, representando 14% ano a ano 2024 e um CAGR (taxa de crescimento anual composto) de 11% em 5 anos. “Isso é muito mais do que acreditamos que o consenso estima hoje”, dizem.

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