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Sobreviventes: Conheça os 12 portais da resiliência e transforme sua vida

por Janaína Gimael
3 min leitura
Sobreviventes: Conheça os 12 portais da resiliência e transforme sua vida

Sabemos que há momentos na vida em que a impressão é que temos que recomeçar do zero, não é mesmo? E independente do setor que exija uma transformação, sobreviver em meio ao caos requer que juntemos todos os cacos e todas as melhores energias para seguir em frente.

Se você já passou por problemas como perdas de entes queridos, separações complicadas, relacionamentos tóxicos, doenças, falências, desastres, e outras situações do tipo, sabe o que quero dizer. Recentemente li o livro “Sobreviver: Instinto de Vencedor”, da empresária e psicoterapeuta Claudia Riecken, e este artigo traz alguns pontos ressaltados na obra.

O livro “Sobreviver: Instinto de Vencedor” resultou de oito anos de pesquisas e entrevistas da autora com pessoas que passaram pelas mais tremendas adversidades na vida, tais como uma bailarina que sobreviveu a campos de concentração nazista, um atleta que perdeu a perna, e etc.

Todas elas têm características comuns, que Cláudia Riecken agrupou e chamou de “os 12 portais da resiliência”. E como aqui no Dinheirama acreditamos que nossos leitores merecem conseguir não apenas sucesso financeiro, mas também sucesso emocional e em todas as outras áreas da vida, resolvi citar estas características que devem ser objeto de nossa reflexão constante. Você se considera um sobrevivente?

Obviamente a leitura do livro é essencial para quem quiser saber mais, mas provavelmente este artigo já lhe mostrará alguns exemplos a seguir! Quer saber os pontos comuns de quem conseguiu se recuperar das adversidades e ficar ainda mais forte? Vamos lá!

1 – Reconhecer que há uma oportunidade ou um problema e estar com o canal aberto para buscar novas soluções

O primeiro canal é estar em contato com os próprios recursos. Entender que existe um problema e mapear soluções. É preciso fazer a si mesmo algumas perguntas como: “Quem já passou por isso?”, “O que posso fazer de diferente?”, “Do que preciso me desprender?”, “Quem pode me aconselhar, orientar?” Deve-se admitir eventuais impotências diante de uma adversidade, mas aceitá-las como uma oportunidade de fazer diferente. Trata-se, como diz a autora, de uma forma completa de saber que “há males que vêm para o bem”.

2 – Agradecer altos e baixos e ter jogo de cintura 

 Como você se adapta quando a coisa aperta e a vida exige? Os melhores sobreviventes acreditam que a mais importante característica da sobrevivência é a flexibilidade, a adaptabilidade às novas circunstâncias. “Tudo, para poder melhorar, precisa de contraponto. Costumamos chamar de centrada uma pessoa que lida bem com a vida; portanto, a resiliência só é experimentada em sua melhor fase quando permitimos que nossos traços bifásicos se manifestem saudavelmente”, escreve a autora.

3 – Reconhecer seu valor pessoal e gostar de si mesmo 

 A auto-estima pode e deve ser desenvolvida, e uma crise acaba funcionando como oportunidade de reconhecer o que você gosta em si mesmo. Reconhecer o sentimento positivo sobre si mesmo é o primeiro passo para fazê-lo crescer e fundamental para enfrentar adversidades na vida.

4 – Reconhecer fraquezas e erros e livrar-se de culpas 

 Aqui é importante reconhecer atos e pessoas invalidadoras ou seja, entender que há casos onde o outro somente quer nos invalidar independente do motivo. Para lidar melhor com isso, é importante fazer uma espécie de inventário moral de si mesmo, entender que todos têm fraquezas e cometem erros, mas que a pessoa de ontem não é a mesma de hoje, portanto não temos que ficar carregando culpas, apenas usar as experiências para melhorar.

5 – Ter coragem e dar novo significado às experiências

 O foco não deve estar no problema, mas na necessidade de fazer as coisas funcionarem bem. Sobreviventes costumam agir com coragem, fazem o que precisa ser feito, mantêm a calma em situações adversas. E depois dão novos significados às experiências. Pense bem: existem coisas em príncipio ruins que lhe aconteceram e pelas quais você foi grato depois?

6 – Aprender e praticar, sendo responsável pela própria felicidade 

 Os melhores sobreviventes, diz a autora, sentem-se responsáveis por suas chances de tornarem-se mais felizes. Não são perfeitos, têm consciência das intenções atrás de um comportamento destrutivo, e procuram aprender novas formas de satisfazer os ganhos de maneira positiva.

7 – Persistir, aprimorar, reinventar e integrar sentimentos

Depois de perceberem a importância de aprender, sobreviventes sabem que é preciso continuar, persistir, melhorar, reinventar. Ou seja, um trabalho longo e para toda a vida.

8 – Disposição para seguir e sinergia

Os melhores sobreviventes aprendem a ser mais seletivos e usam a energia na medida necessária, não fazendo interferências quando está tudo bem. Por outro lado, também costumam ser empáticos, sabendo estabelecer sincronia com o interlocutor.

9 – Fazer rapport e reparações

Sobreviventes são conscientes sobre as pessoas a quem prejudicaram, tem uma grande concepção da realidade e buscam fazer reparações sempre que possível. Também têm a humildade para recomeçar e não se importam em não agradar a todos.

10 – Mudar a energia, se restaurar

Sobreviventes admitem que estão ou estiveram errados, mas descarregam a culpa, se desculpam, procuram se restaurar no mapa mental e na vida. Também sustentam uma fé inabalável, sendo que o ato de “não desistir” está baseado nessa fé.

11 – Confiar em Deus, encontrar conforto espiritual, meditar

São os valores superiores que nos dão um sentido para ser, e sobreviventes sabem bem disso. É preciso nos desafiar a confiar em um poder superior a quem demos a guarda de nossas vidas. “Quando você duvidar da sua fé, peça sinais. Deus será o primeiro a entender. Peça sinais e, em sua relação pessoal com você, Ele irá confirmar surpreendentemente a Sua presença”.

12 – Apostar no amor e transmitir essa mensagem aos outros

Finalmente, sobreviventes apostam no amor,pois só há sentido em viver quando o amor está presente, percebe? Seja o amor por nós mesmos, pelos outros, pelo nosso trabalho, por um bichinho de estimação, pela vida em si. O último portal fala de amor e de compartilhamento da mensagem. Para que isso aconteça é preciso saber que em alguns casos será necessário nos desligar de pessoas e pensamentos compulsivos para poder manter o sentimento de amor, centrando-se e compartilhando com os outros o que funciona.

Lindo, não? Por isso, da próxima vez em que algo parecer ter o poder de te tirar do rumo, acalme-se, reflita sobre estes pontos e continue seguindo. Afinal, estamos todos em constante aprendizado e melhoria! Vamos juntos!

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