Os contratos futuros de soja negociados na bolsa de Chicago caíram nesta quarta-feira, com o mercado prestando atenção a uma previsão de chuva no Brasil, o maior fornecedor de soja do mundo, onde as condições quentes e áridas ameaçaram as colheitas.
O contrato janeiro da soja teve baixa de 10 centavos, fechando a 12,955 dólares por bushel, depois de cair para 12,9375 dólares, o menor preço do contrato desde 13 de outubro.
Os comerciantes de grãos brasileiros exportarão volumes recordes de soja em 2023, de acordo com as projeções divulgadas na quarta-feira pela Associação Nacional dos Exportadores de Cereais (Anec), que refletem uma safra abundante e a forte demanda da China.
Os contratos futuros de milho também terminaram em baixa, com o mercado reagindo às previsões de chuva para o Brasil, onde condições quentes e áridas ameaçaram as colheitas.
Foram previstas chuvas no Brasil nas próximas duas semanas, aliviando as preocupações sobre o impacto da seca na produtividade da safra.
O contrato março do milho fechou em queda de 6,25 centavos, a 4,8425 dólares por bushel.
A Anec projetou que o Brasil poderá fechar o ano com embarques recordes de cerca de 56 milhões de toneladas de milho em 2023, ante 44,7 milhões de toneladas em todo o ano passado, com impulso da demanda da China e de uma safra recorde.