Os contratos futuros de trigo e soja na bolsa de Chicago subiram nesta terça-feira, com um mercado persistentemente baixista recebendo suporte de problemas climáticos no Brasil e de uma série de coberturas de posições vendidas, com os fundos saindo de suas enormes posições líquidas vendidas.
Os futuros do milho abriram em alta, depois caíram ao meio-dia e terminaram a sessão sem alterações.
O clima quente e seco está pressionando o milho safrinha do Brasil, que adora umidade, e impulsionando os futuros do milho devido a questionamentos sobre como o clima pode afetar os rendimentos, disseram os traders.
Na terça-feira, a Conab reduziu sua estimativa para a safra total de milho do país para 112,753 milhões de toneladas, uma queda de 943 mil toneladas em relação à previsão de fevereiro.
“Não há nova demanda”, disse Mark Schultz, analista-chefe de mercado da Northstar Commodity. “A negociação é baseada apenas no clima”.
O contrato de trigo mais ativo na Bolsa de Chicago (CBOT) subiu 0,25 centavo, a 5,4750 o bushel.
O milho terminou a sessão inalterado, a 4,4175 dólares por bushel, enquanto a soja subiu 16,75 centavos, a 11,96 dólares por bushel.
A diminuição da colheita de grãos e oleaginosas da Ucrânia, bem como o clima excessivamente chuvoso na França, podem estar desempenhando pequeno papel no aumento dos preços do trigo, disseram os analistas.
O Departamento de Agricultura dos EUA classificou a mesma porcentagem das safras de trigo de Kansas, Oklahoma e Texas em condições de boas a excelentes, como na semana passada.