Os contratos futuros de soja negociados na bolsa de Chicago subiram nesta sexta-feira, com sinais de compra de barganhas e cobertura de posições vendidas, depois de atingirem mínimas de três anos no dia anterior, embora as exportações fracas dos EUA e a grande oferta global continuem a pesar sobre os preços, disseram os traders.
Quaisquer aumentos foram limitados pela tensão entre a incerteza sobre a demanda de importação da China e as previsões de uma grande safra de soja brasileira, apesar de uma temporada de cultivo difícil, acrescentaram.
A consultoria StoneX elevou nesta sexta-feira a previsão para a safra de soja 2023/24 do Brasil, enquanto a AgResource reduziu sua projeção, indicando como diferentes metodologias e eventos climáticos imprevisíveis dificultam a estimativa da produção do país nesta temporada.
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Segundo analistas, a notícia de que a Bunge aceitou 348 contratos entregues contra os futuros de soja no vencimento março deu algum suporte inicial ao complexo de soja, sinalizando a demanda comercial pela commodity.
O contrato mais ativo da soja na CBOT fechou em alta de 10,50 centavos, a 11,5125 dólares o bushel.
Enquanto isso, o mercado futuro de trigo enfrentou ventos contrários devido à ampla oferta do Mar Negro e às crescentes dúvidas sobre quando as remessas reservadas pela China serão enviadas.
O trigo da CBOT terminou em queda de 18,50 centavos, a 5,5775 dólares o bushel.
O milho caiu 4,75 centavos, a 4,2475 dólares o bushel, pressionado pelo trigo.