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Starbucks exigirá que frequentadores das lojas nos EUA sejam clientes pagantes

As novas políticas da rede também incluem a instalação de placas proibindo assédio, violência, linguagem ameaçadora, consumo de álcool adquirido fora das lojas

por Estadão Conteúdo
3 min leitura
Starbucks

A Starbucks está implementando um novo código de conduta em suas lojas na América do Norte, com o objetivo de melhorar a segurança e a experiência de clientes e funcionários.

Parte dessa mudança inclui a reversão de uma política de quase sete anos que permitia ao público em geral permanecer no local ou usar o banheiro, mesmo sem consumir nenhum produto.

As novas políticas da rede também incluem a instalação de placas proibindo assédio, violência, linguagem ameaçadora, consumo de álcool adquirido fora das lojas, fumo e mendicância dentro das lojas, de acordo com notificações enviadas aos funcionários e vistas pelo Wall Street Journal.

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O novo código de conduta faz parte de um esforço mais amplo da Starbucks para tornar suas lojas mais acolhedoras, enquanto busca reverter a queda no tráfego de clientes e nas vendas.

“É necessário redefinir as expectativas sobre como nossos espaços devem ser usados e por quem,” disse Sara Trilling, presidente da Starbucks na América do Norte, em uma carta enviada nesta semana.

Executivos afirmaram que os clientes precisam de um ambiente limpo e seguro, e que os funcionários também expressaram preocupações quanto à política da empresa de manter as lojas abertas para todos.

Desde 2018, a Starbucks permitia o acesso aos seus cafés e banheiros sem necessidade de compra.

Essa política foi implementada em resposta à prisão de dois homens em uma de suas lojas na Filadélfia naquele ano, depois que um deles tentou usar o banheiro enquanto o outro estava sentado em uma mesa.

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Funcionários daquela unidade chamaram a polícia, alegando que os homens estavam invadindo o local porque não haviam comprado nada e se recusaram a sair após o uso do banheiro ter sido negado, segundo as autoridades na época.

O incidente gerou críticas generalizadas, e a Starbucks posteriormente fechou temporariamente todas as suas lojas nos EUA para realizar treinamentos sobre sensibilidade racial.

Os homens processaram a Starbucks e chegaram a um acordo com a empresa por um valor não divulgado.

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