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Stone&Co tem lucro de R$ 322 mi no 2º tri e alta de 477% ano a ano

A geração de caixa medida pelo lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) ajustado da Stone foi de 1,5 bilhão de reais no trimestre,

por Reuters
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A Stone&Co (STNE) registrou lucro líquido ajustado de 322 milhões de reais no segundo trimestre, alta de 477% ano a ano, com impulso do forte desempenho do segmento de micro, pequenos e médios empreendedores, informou a empresa nesta quarta-feira.

A geração de caixa medida pelo lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) ajustado da Stone foi de 1,5 bilhão de reais no trimestre, aumento de 46% ante os meses de abril a junho de 2022.

Analistas, em média, esperavam lucro líquido de 289,2 milhões de reais, segundo dados da Refinitiv.

A receita líquida da companhia somou 3 bilhões de reais no segundo trimestre, aumento de 28% na base anual e superior à expectativa média do mercado de 2,9 bilhões de reais.

O resultado refletiu uma maior base de clientes ativos e de volume de transações no segmento de micro, pequenas e médias empresas (MPME), o principal do grupo, combinado a um melhor controle de custos, disse Mateus Scherer, diretor financeiro da Stone&Co.

A base de clientes ativos de MPME subiu 43,3% ano a ano no período, para 2,96 milhões, sendo 203,9 mil novos clientes nos meses de abril a junho. A taxa de comissão cobrada dos lojistas para esse segmento, ou “take rate”, também subiu no trimestre, a 2,48%, de 2,09% um ano antes.

No segmento, a Stone teve um crescimento no volume de pagamentos processados (TPV) de 19,3% no trimestre encerrado em junho ante mesmo período em 2022, para 83,3 bilhões de reais.

Os custos de serviços somaram 685,3 milhões de reais, 23,2% da receita da companhia, enquanto as despesas administrativas somaram 303,9 milhões de reais, 10,3% da receita. Na base ajustada, as despesas administrativas foram de 269,1 milhões de reais, 9,1% da receita.

Apesar dos sinais de início de ciclo de queda de juros no Brasil e aceleração da atividade econômica, Scherer disse que um aumento na taxa de comissão passada a lojistas não está nos planos da empresa, cujo negócio de pagamentos totalizou 3 milhões de clientes ativos ao fim do segundo trimestre.

“Obviamente, conforme o juro cai, a gente precisa observar como vai ser o comportamento do mercado. De modo geral, não temos intenção de liderar nenhum movimento de precificação para baixo no curto prazo, mas é um tema que estamos estudando.”

O segmento de serviços financeiros que abrange adquirência, banking e crédito cresceu 32,0% na comparação anual, com receita de 2,6 bilhões de reais, e o segmento de software composto outras empresas adquiridas pela Stone, como Linx teve aumento de 9,2% na receita, para 383 milhões de reais no período.

Projeções

A empresa, que presta serviços a lojistas, incluindo de meios de pagamento e antecipação de recebíveis, informou ainda que prevê receita total de cerca de 3,08 bilhões de reais para o terceiro trimestre.

A Stone também espera no período um volume de pagamentos processados de MPME entre 87 bilhões e 88 bilhões de reais, crescimento anual entre 16,4% e 17,8%, segundo balanço.

Segundo o presidente-executivo da Stone, Pedro Zinner, no entanto, a extinção do crédito rotativo, medida sugerida pelo Banco Central, pode ter efeitos no resultado da empresa, embora ainda seja cedo para qualquer previsão.

“Nossa visão é que a mudança regulatória, hoje, que tira dos lojistas a possibilidade de oferecer operação parcelada, acho que teria um impacto significativo no consumo privado e obviamente na economia em geral”, disse.

“Em termos de impacto específico dentro do resultado da companhia, acho que ainda é cedo para se falar disso, visto que não tem nada concreto sendo discutido, mas podemos dizer que qualquer na estrutura do parcelamento sem juros afetaria significativamente a dinâmica do setor.”


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