As ações do Reino Unido e da Suécia lideraram as quedas entre os pares europeus nesta terça-feira, depois que dados de inflação de ambos os países provocaram preocupações com as taxas de juros, enquanto os papéis expostos à China caíram porque as medidas de suporte de Pequim fizeram pouco para aumentar a confiança do investidor.
O índice pan-europeu STOXX 600 fechou em queda de 0,93%, a 455,57 pontos, depois de atingir o menor nível intradiário em mais de um mês, enquanto os índices de Londres e de Estocolmo caíram mais de 1%.
Os rendimentos dos títulos do governo britânico dispararam depois de dados mostrarem que os salários básicos domésticos atingiram uma nova taxa de crescimento recorde, o que aumentou as chances de novos incrementos nos juros pelo Banco da Inglaterra.
Um relatório separado mostrou que o ritmo da inflação na Suécia se manteve em 9,3% em julho, ainda muito alto para o banco central.
As mineradoras expostas à China recuaram 1,5%, chegando aos menores níveis intradiários em mais de dois anos, com os preços dos metais básicos em baixa depois que dados mostraram que as vendas no varejo, a produção industrial e o investimento na China cresceram a um ritmo mais lento do que o esperado.
Mesmo com o banco central da China cortando as taxas de juros nesta terça-feira, analistas dizem que mais apoio é necessário para impulsionar uma difícil recuperação pós-pandemia.
Em Londres, o índice Financial Times recuou 1,57%, a 7.389,64 pontos.
Em Frankfurt, o índice DAX caiu 0,86%, a 15.767,28 pontos.
Em Paris, o índice CAC-40 perdeu 1,10%, a 7.267,70 pontos.
Em Milão, o índice Ftse/Mib permaneceu fechado.
Em Madri, o índice Ibex-35 registrou baixa de 0,87%, a 9.347,50 pontos.
Em Lisboa, o índice PSI20 desvalorizou-se 0,63%, a 5.998,75 pontos.