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Syn vende parte em joint venture para a SPX por R$ 9,850 mi

Com isso, a joint venture formada em 2021 entre a companhia e a SPX foi encerrada

por Gustavo Kahil
3 min leitura
Syn

A Syn (SYNE3) anunciou a venda de sua participação na SPX SYN Participações para a SPX Capital, mostra um comunicado enviado ao mercado nesta segunda-feira (18).

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Com isso, a joint venture formada em 2021 entre a companhia e a SPX foi encerrada.

O preço da venda é de R$ 9,850 milhões. O valor será pago em moeda corrente, na data do fechamento da transação.

“Por fim, a companhia reitera seu compromisso em manter os acionistas e o mercado em geral informados a respeito deste e de qualquer outro assunto relevante”, destaca o documento.

Resultados

A Syn registrou uma receita líquida de R$ 47,9 milhões no 3º terceiro trimestre de 2024, marcando uma queda significativa de 40,6% em relação ao mesmo período do ano anterior, que contou com receitas de R$ 80,5 milhões, mostrou um comunicado enviado à CVM nesta quinta-feira (14). O lucro líquido chegou a R$ 22,6 milhões, melhora de 534,2% em comparação a um ano antes.

Esse recuo foi impulsionado principalmente pela diminuição das receitas de locação, especialmente no setor de shopping centers, cujos retornos apresentaram um declínio expressivo devido a transações recentes e alterações nas participações em ativos.

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O Ebitda ajustado do trimestre foi de R$ 39,3 milhões, refletindo uma queda de 85,4% em comparação ao terceiro trimestre de 2023, quando o valor atingiu R$ 105 milhões. A margem Ebitda ajustada da empresa também sofreu um recuo, registrando 33,0% frente a 51,8% no mesmo período do ano anterior. Essa redução está relacionada à queda de receita e aos custos operacionais que, apesar dos esforços de contenção, impactaram o resultado operacional.

O segmento de shopping centers registrou um NOI (Lucro Operacional Líquido) de R$ 20,7 milhões, uma redução de 58,6% em comparação ao mesmo trimestre do ano passado, quando o indicador estava em R$ 50 milhões. A margem NOI dos shoppings também caiu, sendo impactada pelas vendas de participação e redução de áreas locáveis. Nos edifícios corporativos, o NOI caiu 43,5%, afetado pelas mesmas razões.

No que diz respeito ao endividamento, a Syn fechou o trimestre com uma dívida bruta de R$ 888,1 milhões, enquanto o caixa somava R$ 564,7 milhões, representando uma redução significativa na dívida líquida para R$ 323,4 milhões. O índice de alavancagem, medido pela relação Dívida Líquida/Ebitda ajustado, foi de 2,22 vezes, sinalizando um movimento positivo para a companhia, que tem buscado reduzir sua exposição a riscos financeiros através do pagamento antecipado de dívidas e da venda de ativos não estratégicos.

Outro ponto relevante foi a distribuição de dividendos aos acionistas. Em setembro, a empresa distribuiu R$ 440 milhões em dividendos, com uma operação que gerou um dividend yield de aproximadamente 60%. Além disso, em outubro, a Syn aprovou uma redução de capital no valor de R$ 560 milhões, com previsão de distribuição para os acionistas. Essa movimentação está condicionada à conclusão de acordos de transação e ao prazo de oposição de credores, devendo ser concluída até o final do ano, e é uma das medidas da companhia para alinhar o capital ao seu portfólio atual.

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