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Tabata liga Marçal ao PCC: “Tem uma coisa que todos eles fazem”

"Tem uma figura que liga todos esses elementos", diz a candidata em um vídeo publicado em suas redes sociais

por Gustavo Kahil
3 min leitura
Vídeo Tabata

Em um vídeo impactante publicado em suas redes sociais, a candidata à prefeitura de São Paulo pelo PSB, Tabata Amaral, partiu para o ataque contra o concorrente Pablo Marçal (PRTB).

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Ela liga o ex-coach ao influenciador Renato Cariani, “réu por tráfico de drogas, sujeito de abastecer o PCC”.

Amaral continua o vídeo e diz o maior aliado político de Marçal é Leonardo Avalanche, presidente do PRTB. “O cara que banco Marçal como candidato”. Ela diz que Avalanche foi gravado assumindo que foi ele o responsável por mandar soltar o traficante André do Rap, um dos líderes do PCC, além de apresentar uma ligação com outro líder da facção criminosa, o Piauí.

A candidata continua, e afirma que ele é irmão do Valquito “que foi fotografado em Paraisópolis com ‘adivinha com quem’, com Pablo Marçal”.

“Quem também anda junto com Pablo é Escobar. Escobar e o sócio dele, Júlio Cesar Pereira, vulgo Gordão, estão sendo investigados por trocar carros de luxo por cocaína em um esquema com Francisco Chagas de Souza, conhecido como Coringa, preso por ligação com o PCC”.

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“Tem uma figura que liga todos esses elementos. Tem uma coisa que todos eles fazem”. Ela finaliza: “Eu não vou permitir que a nossa cidade caia na mão dessa gente”.

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O vídeo, publicado há 12 horas, tem quase 200 mil visualizações no Tik Tok e 75 mil likes no Instagram.

A peça parece ter sido inspirada por uma reportagem do Estadão que afirma que o PRTB tem como articuladores informais dois acusados de trocar carros de luxo por cocaína para o PCC, financiando o tráfico de drogas e dividindo os seus lucros.

Pesquisas

O novo levantamento do instituto Paraná Pesquisas para a corrida à Prefeitura de São Paulo mostra uma disputa parelha entre o prefeito e candidato à reeleição, Ricardo Nunes (MDB), o deputado federal Guilherme Boulos (PSOL) e o ex-coach e empresário Pablo Marçal (PRTB).

De acordo com a pesquisa divulgada nesta sexta-feira, 23, Nunes registra 24,1% das intenções de voto, em empate técnico com Boulos, que soma 21,9%.

Pablo Marçal, por sua vez, aparece com 17,9%, também em empate técnico com o psolista, embora não com Nunes. A margem de erro do levantamento é de 2,6 pontos porcentuais para mais ou para menos.

Em relação ao levantamento anterior, feito no início do mês, Nunes oscilou um ponto para baixo, Boulos recuou 1,3 ponto porcentual, enquanto Marçal subiu 5,2 pontos.

Com isso, ele ultrapassou José Luiz Datena (PSDB), que recuou de 15,9% para 13,2%. Tabata Amaral (PSB), por sua vez, oscilou de 5,5% para 7,3%. Marina Helena foi de 3,5% para 3,6%.

Completam o levantamento Bebeto Haddad (DC) e João Pimenta (PCO), com 0,6% cada, e Ricardo Senese (UP), com 0,1%. Altino Filho (PSTU) não pontuou.

Foram ouvidos 1.500 eleitores por meio de entrevistas pessoais entre os dias 19 e 22 de agosto. A margem de erro é de 2,6 pontos porcentuais para mais ou para menos. O nível de confiança é de 95%. A pesquisa foi registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob o número SP-06659/2024.

Os dados se referem ao cenário estimulado, ou seja, quando o agente da pesquisa indica para o entrevistado quais são as opções de voto no pleito. Também há a pesquisa espontânea, na qual o entrevistado declara sua intenção de voto por conta própria.

Nesta modalidade, Nunes lidera, com 15,1%, seguido por Boulos, com 13,7%, e Marçal, com 10,9%. Completam as menções Datena, com 6,1%, Tabata Amaral, com 3,2, e Marina Helena, com 0,9%. Outros 0,6% citaram outros nomes.

Nunes leva melhor em cenários de 2º turno

Em uma eventual disputa de segundo turno entre Ricardo Nunes e Guilherme Boulos, o prefeito somaria 50,7%, enquanto Boulos ficaria com 34,2% Outros 9,5% votariam em branco ou nulo e 5,6% não responderam.

No caso de um segundo turno entre Boulos e Marçal, o psolista levaria a melhor por pequena margem: 42,9% a 38,3%. Nesse caso, seriam 12,8% os votos em branco ou nulo e 6% os indecisos.

Na eventualidade de um segundo turno entre Ricardo Nunes e Pablo Marçal, o prefeito registraria 52,1%, contra 25,7% do candidato do PRTB. Neste caso, os brancos e nulos seriam 16,1% e os indecisos somam 6%.

Houve ainda a simulação de um cenário entre Nunes e Datena em uma segunda etapa de votação. Neste caso, Nunes teria 52,5%, contra 32,1% do apresentador, com 11,2% de brancos e nulos e 4,1% de indecisos.

Boulos é o candidato com a maior rejeição

A pesquisa também calculou a rejeição de cada um dos candidatos. Guilherme Boulos lidera no quesito. São 32,7% os que não votariam nele “de jeito nenhum”. Pablo Marçal vem na sequência, com 25,7%.

José Luiz Datena é rejeitado por 19,5%, enquanto Ricardo Nunes não receberia o voto de 15,4% dos eleitores. Na sequência aparecem Bebeto Haddad (13,5%), João Pimenta (12,7%), Tabata Amaral (11,7%), Marina Helena (10,8%), Altino Filho (9,4%) e Ricardo Senese (8,1%).

Outras pesquisas foram reveladas na semana

Na quinta-feira, 22, dados de uma pesquisa do Datafolha para a Prefeitura de São Paulo apontaram um empate técnico entre o deputado federal Guilherme Boulos, o empresário Pablo Marçal, e o prefeito Ricardo Nunes na primeira posição da corrida eleitoral.

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